Andy Murray terminou a carreira de tenista em agosto de 2024 - Foto: IMAGO

Um novo sonho: o surpreendente novo objetivo de carreira de Andy Murray

Antigo tenista diz que quer enveredar pelo mundo do golfe como... 'caddie'

Andy Murray retirou-se do ténis profissional há pouco mais de um ano, mas já procura uma nova carreira... num outro desporto.

No podcast The Romesh Ranganathan Show, Murray revelou que tem passado muito tempo a jogar golfe, no período em que os filhos estão na escola, e que gostava de ser... caddie, ou seja, a pessoa que carrega os tacos de um jogador e que dá alguns aconselhamentos técnicos e táticos.

De resto, Murray tem já um nome com quem gostaria de trabalhar: o compatriota Bob Maclntyre, um dos melhores golfistas do mundo.

«Estou a ponderar tornar-me caddie de golfe, espero que para um jogador profissional, a dada altura», disse o ex-tenista escocês.

«Adoro golfe e, para quem ama este desporto, penso que seria um trabalho fantástico. Trabalhar com um golfista de topo, estar presente nos seus grandes momentos no campo e sentir que se pode ajudar um pouco nas decisões... acho que seria um trabalho brilhante», acrescentou, antes de falar no nome de Roberto Maclntyre.

«O profissional de sonho para quem seria caddie é o Robert MacIntyre. Seria o sonho, imaginar-me a carregar o saco do Robert MacIntyre quando ele ganhar o The Open ou algo do género. Seria o emprego de sonho.»

Murray já participou em alguns torneios de golfe, e não esconde que quer evoluir na modalidade. «Quero tentar jogar na qualificação regional [do The Open] a dada altura. Alguns amigos meus já o fizeram, e seria divertido se eu atingisse o nível necessário para tal. Eu faria, mas sei perfeitamente que não teria qualquer hipótese de me qualificar para o The Open», referiu.

«Tenho plena consciência do quão bons são os jogadores que participam nesses eventos e da diferença entre os profissionais e os amadores. Mesmo os amadores com handicap de +2 ou +3 estão a milhas de distância destes jogadores. Não no próximo ano, mas no seguinte. Daqui a uns dois anos, espero estar a um nível em que não me envergonhe totalmente, mas nunca se sabe», concluiu.