Joana Amaral Dias - Foto: João Relvas/Lusa
Joana Amaral Dias - Foto: João Relvas/Lusa

Três candidatos fora da corrida a Presidente da República

Joana Amaral Dias, José Cardoso e Ricardo Sousa não corrigiram as irregularidades assinaladas pelo Tribunal Constitucional

É oficial. Joana Amaral Dias, José Cardoso e Ricardo Sousa não serão candidatos à Presidência da República, confirmou o Tribunal Constituicional, esta terça-feira. Isso deve-se ao facto de não terem corrigido várias irregularidades nas suas respetivas pré-candidaturas, dentro do prazo estipulado.

Portanto, vão ser, no total, 11 candidatos à sucessão de Marcelo Rebelo de Sousa e não 14. Mesmo assim, é um recorde, superando os números em 2016 (10 candidatos), precisamente as eleições que resultaram no primeiro mandato do atual Presidente da República.

Em causa estão o mínimo de assinaturas válidas exigidas e também a documentação obrigatória. No caso de Joana Amaral Dias, psicóloga e comentadora, não entregou o certificado de nacionalidade portuguesa e também só tinha 1575 assinaturas válidas de 7500 exigidas, isto apesar de ter o apoio do partido ADN (Alternativa Democrática Nacional).

Já Ricardo Sousa, ex-vereador do PSD na Câmara Municipal de Paredes, entregou toda a documentação necessária, mas também só tinha 3761 assinaturas de 7500. Por fim, José Cardoso, antigo membro da Iniciativa Liberal e líder do Partido Liberal Social, esteve muito perto de ser candidato, mas faltaram-lhe apenas 235 assinaturas.

Por isso, estes são os 11 candidatos oficiais para as eleições presidenciais agendadas para 18 de janeiro de 2026: André Pestana, André Ventura, António Filipe, António José Seguro, Catarina Martins, Henrique Gouveia e Melo, Humberto Correia, João Cotrim Figueiredo, Jorge Pinto, Luís Marques Mendes e Manuel João Vieira.