Julen Guerrero, antigo internacional espanhol - Foto Imago
Julen Guerrero, antigo internacional espanhol - Foto Imago

«Tentarei ajudar Mourinho no Benfica»

Guerrero, trunfo da candidatura de José Diogo Manteigas, fala das ideias dele para a formação

Julen Guerrero, antigo médio internacional espanhol, foi apresentado pela candidatura de João Diogo Manteigas à presidência do Benfica como diretor para a formação dos encarnados.

Guerrero, numa entrevista ao jornal espanhol Marca, explica a opção, começando por esclarecer como se juntou à lista de Manteigas. «Temos amigos em comum e ele conhece-me perfeitamente. Transmitiu-me a inquietação dele em relação à formação do Benfica e eu estava interessado em passar toda a minha experiência e conhecimento», diz Guerrero.

O espanhol admite que sempre teve a formação dos encarnados debaixo de olho. «Têm sempre bons jogadores, com projeção, que sobem à primeira equipa. Quando estava  na federação espanhola e enfrentava Portugal, chamava-me à atenção a quantidade de jogadores do Benfica. Creio que é uma boa oportunidade para unir a história, grandeza e paixão com o meu trajeto no Athletic e na seleção de Espanha. É algo que me motiva muito.»

O técnico espanhol também abordou a presença de José Mourinho como treinador da equipa principal do Benfica. «Acaba de chegar, tem contrato e desejamos que possa usar todo o seu conhecimento para que esta época a equipa chegue ao mais alto nível possível», começa por dizer, apontando em seguida: «Desde que chegou, transmitiu vontade. Tentarei ajudá-lo para que se ele precisar que um jogador da formação suba, esse jogador esteja preparado. Queremos ajudá-lo e que ele nos ajude.»

Não queremos ser uma equipa que espera, mas sim que provoque as coisas, que seja protagonista com bola, tenha o controlo do jogo, estar no campo do rival, chegar à baliza... Quero essa identidade e que a tenham todas as equipas da formação do Benfica.

Se João Diogo Manteigas vencer as eleições, Guerrero sabe o que deseja que daqui a cinco ou 10 anos digam da formação das águias: «Por um lado, gostaria que na primeira equipa existissem jogadores consolidados que tenham passado pelas nossas mãos. Por outro, sou pessoa que não gosto de esperar que as coisas aconteçam, luto por elas, e gostaria que as minhas equipas fossem iguais. Não queremos ser uma equipa que espera, mas sim que provoque as coisas, que seja protagonista com bola, tenha o controlo do jogo, estar no campo do rival, chegar à baliza... Quero essa identidade e que a tenham todas as equipas da formação do Benfica