Igor Paixão abriu a noite de Alvalade com um grande golo que colocou os leões em desvantagens - Foto: IMAGO

Tanta... Paixão e atração pelo vermelho (as notas do Marselha)

Extremo da equipa gaulesa, Igor Paixão, foi aquele que mais gerou o pânico em Alvalade na primeira parte. Veloz, arrojado e com um golo de fino recorte apontou um dos momentos da noite nesta Liga dos Campeões. Expulsão de Emerson foi decisiva para o leão fazer ruir toda a organização gaulesa
A figura: Igor Paixão (7)
Assinou um dos momentos da noite com um golo fantástico, num remate em arco, bem colocado, que surpreendeu Rui Silva. Antes disto já havia tentado em mais duas ocasiões. Veloz, técnico, sempre ligado à corrente, foi a peça que mais fez tremer o leão naqueles primeiros 45 minutos antes da expulsão de Emerson. Saiu esgotado aos 67’ e o Sporting agradeceu pois a partir daí tudo se tornou mais tranquilo...

Equipa sólida, bem identificada com os processos de De Zerbi, a apresentar-se em Alvalade com a lição bem estudada, e que se colocou em vantagem, a controlar o jogo, mas a expulsão de Emerson Palmieri acabou por obrigar a uma mudança de planos. Sem perdão para o brasileiro numa simulação que prejudicou muito a equipa que ameaçava noite complicada para o leão até esse lance em cima do intervalo. Mas já lá vamos.

Na baliza, Rulli esteve intermitente e revelou algum nervosismo a jogar com os pés. Balerdi, amarelado desde muito cedo, sentiu dificuldades nas contantes movimentações de Suárez, Pavard, até então um dos mais consistentes, foi traído com o desvio que deu o golo de Alisson, enquanto Aguerd esteve regular.

Nos intensos duelos do meio-campo, Vermeeren e Hojbjerg, perderam para o miolo leonino, sendo que o grande perigo, esse, vinha das duas setas ofensivas: Weah e sobretudo Igor Paixão. O primeiro, sempre muito vertical, como extremo e lateral, a agitar e o segundo a arriscar muito no remate tendo festejado na terceira tentativa. Greenwood, da direita para dentro, esteve sempre ligado à ficha mas foi um dos sacrificados ao intervalo após a expulsão.

De Zerbi foi obrigado a mexer na etapa final e limitou-se a tentar sobreviver à avalanche ofensiva do leão, com a boa gestão de O’Rilley e Garcia. Angel Gomes entrou mas foi bem vigiado e não teve espaço para brilhar.   

As notas do Marselha

Onze do Marselha: Rulli (5), Pavard (5), Aguerd (5), Balerdi (4), Weah (6), Greenwood (5), Vermeeren (4), Hojbjerg (5), Emerson (3), Weah (6), Aubameyang (6) e Igor Paixão (7) 

Suplentes: Murillo (5), O’Rilley (5), Garcia (5), Angel Gomes (4) e Robino Vaz (-)