Christian Chivu, treinador do Inter
Christian Chivu, treinador do Inter - Foto: IMAGO

«Talvez alguém esteja zangado porque pensa que não vai jogar...»

Treinador do Inter de Milão, Chivu falou sobre a rotação da equipa e garantiu que quer que todos se sintam importantes

O treinador do Inter de Milão, Cristian Chivu, garantiu que não existem regras ou restrições no que toca à rotação do plantel e que ninguém deve sentir que tem lugar garantido no onze inicial dos nerazzurri.

A temporada começou com duas derrotas nos primeiros três jogos do campeonato para o emblema de Milão, mas duas vitórias consecutivas recolocaram a equipa no posições cimeiras da Serie A. O conjunto de Milão teve um início de campanha bem-sucedido na UEFA Champions League, com duas vitórias em dois jogos, e o técnico foi questionado sobre a tendência para fazer mudanças no onze.

«Para mim, o habitual não existe. Não tenho superstições, faço o que considero correto no que diz respeito à rotação de jogadores», afirmou, na conferência de imprensa de antevisão ao encontro com o Cremonese, este sábado.

«Para mim, no futebol não há regras, não há limites. Não tenho medo, o que não sabemos é ilimitado e não há regras fixas. O que existe são as oportunidades que os futebolistas merecem ter, com base nos meus instintos. Não há uma regra que diga que um guarda-redes joga apenas no campeonato e o outro nas taças. O que não quero é egoísmo na equipa», continuou.

Marcos Thuram participou em todos os jogos da época, mas é baixa certa devido a lesão. Chivu não abre o jogo sobre o escolhido para fazer dupla com Lautaro Martínez.

«Tenho uma ideia, veremos quem vai jogar ao lado de Lautaro. Não posso revelá-la agora. Não tenho nada a esconder, mas todos devem sentir-se responsáveis. Podia anunciar o onze inicial agora mesmo, mas tento fazer com que todos se sintam responsáveis. Durante os treinos, misturo as coisas para que todos se sintam importantes. Talvez hoje alguém esteja zangado porque pensa que não vai jogar amanhã. Quero que esteja zangado, porque ninguém deve sentir-se seguro e todos devem estar preparados. Muitas vezes digo-lhes três horas antes do jogo», revelou.