Ronaldo revela a coisa mais cara que comprou e atira: «Nem sei quantos carros tenho»

Um dos tópicos da entrevista de Cristiano Ronaldo a Piers Morgan, publicada esta terça-feira, foi o facto do português se ter tornado recentemente no primeiro bilionário no mundo do futebol. Algo que até o próprio garantiu que chegou aos 39 anos e não agora aos 40, e que o sentimento ao chegar a esse número foi como... ganhar uma Bola de Ouro.

Confrontado pelo jornalista sobre a coisa mais cara que comprou, o jogador do Al Nassr teve de pensar um pouco, mas revelou que foi um avião. «A coisa mais cara que já comprei? Um avião, sim. Tenho os meus aviões desde os 30 anos, mas mudei agora, um ano atrás, portanto foi um pouco caro. Tenho um [Bombardier] Global Express [modelo 6500]», disse, sendo que o seu custo é de aproximadamente 50 milhões de euros e é customizado.

«Eu não gasto dinheiro [só porque sim]... Por exemplo, posso comprar o que quiser, mas não preciso disso. Há três dias comprei um carro, mas é para coleção. É como comprar um quadro. Eu não vou conduzir aquele carro, é um investimento. Não sei quantos carros tenho, não conto. É normal, não estou a tentar ser humilde, é um facto. Honestamente, se tivesse de apostar, diria 41, 42. Não sei, juro que não sei. Adoro os Bugattis, são diferentes bestas», acrescentou, afirmando que não tem o hábito de conduzir.

«Eu nunca conduzo. Estive uma semana em Madrid e nem fui à garagem para ver os carros, se estão lá. No dia em que saí, os dois Bugattis foram à inspeção e voltaram, olhei para eles, estão limpos, estão bons, vão para a garagem. Sou honesto, os carros já não são uma paixão. Eu não conduzo muito na Arábia Saudita e o trânsito é terrível, mas quando voltamos a casa não há. Ontem até conduzi para casa com o meu novo BMW, dado pelo Al Nassr a todos os jogadores, mas não conduzia há seis meses», contou, entrando na questão de ser bilionário.

«Eu sabia que isso ia acontecer, estava preparado. Era uma questão de tempo. Honestamente, estava muito feliz. Era como ganhar uma Bola de Ouro, porque tens os teus objetivos de ter uma casa, um carro e era o meu objetivo atingir esse número. Honestamente. Não sou obcecado pelo dinheiro, porque pode ajudar-te em muitas formas, mas quando atinges um nível já não interessa, mas é bom ter mais, porque somos humanos, nunca estamos felizes com o que temos. Há coisas mais importantes do que o dinheiro, mas esta muito feliz, porque era um dos meus objetivos, além do futebol, troféus, Bolas de Ouro, Champions League. Aos 39 atingi esse número e estava muito orgulhoso», explicou, entrando num nível em que apenas nomes como Tiger Woods, Roger Federer e Michael Jordan chegaram, no desporto.

«No futebol sou o único. Não me surpreende muito, os números não mentem. Se vires tantos recordes no futebol, eu estou no topo da lista, portanto é mais um. Honestamente, não me surpreende, porque sabia do meu potencial no futebol e fora dele. Sabia que ia chegar a esse número, por muitas razões», garantiu, falando do iminente final de carreira.

«Eu acho que vou estar preparado. Vai ser duro sim, vai ser difícil, sim. Provavelmente vou chorar, é normal. Eu sou fácil de chorar, não gosto de guardar os sentimentos. Vai ser muito difícil, mas estou a preparar o meu futuro desde os 25 anos, portanto acho que vou ser capaz. Nada vai ser comparado ao futebol, a adrenalina de marcar golo, vai acabar. Tudo tem um início e um fim, portanto acho que vou estar preparado. Tenho outras paixões, vou ter mais tempo para mim, para a minha família, os meus filhos», atirou, mostrando orgulho no seu filho mais velho.

«Quero seguir o Cristiano Júnior, porque é a idade em que fazem coisas estúpidas, porque eu também fiz o mesmo. Quero estar mais presente e depois tenho os meus passatempos. Ver UFC, gosto de padel. Quero aprender mais sobre as minhas empresas, nunca vou ser youtuber, mas também vou passar mais tempo nisso», finalizou.

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