Ricardo Costa, treinador da equipa de andebol do Sporting. Foto Sporting
Ricardo Costa, treinador do Sporting. Foto Sporting CP

Ricardo Costa: «Se o campeonato terminasse hoje éramos campeões, mas não termina»

Ricardo Costa e Jota González concordam que o Sporting foi mais forte no dérbi que fechou a 13.ª jornada do Campeonato Placard, partida em atraso, e que deixa os bicampeões na frente invictos decorridas 17 rondas e até o regresso da prova em fevereiros

Com os bicampeões nacionais a manterem a invencibilidade no Campeonato Placard cumpridas que estão 17 jornadas, o dérbi na Luz estava em atraso da 13.ª ronda, e a revelarem uma superioridade face aos demais rivais, Ricardo Costa mostrou-se satisfeito após o encontro ante o Benfica, ganho por 29-37 (16-21 ao intervalo) e após ter liderado desde o quarto minuto.

«Foi um jogo dominado por nós do início até ao final dos 60 minutos. Esperávamos o 7 contra 6. O Benfica tentou de tudo, tem um grande treinador, sem dúvida. Mas o Sporting tem um conjunto de jogadores fantástico.»

«Não foi um jogo nada fácil, mas houve um momento determinante antes do aquecimento: a aparição do Mikita Vailupau. Estava a sentir a minha equipa fria no aquecimento, e quando esse jogador entrou o pavilhão explodiu de alegria, o que serviu de alerta para a nossa equipa».

«Parabéns aos meus atletas, 17 jogos e 17 vitórias. Não está nada ganho. Se o campeonato terminasse hoje éramos campeões, mas não termina e não ganhámos nada. Fizemos um grande ano de 2025 e temos de continuar a nossa saga. Há que descansar e preparar os atletas que vão ao Europeu. Fico muito feliz por ver praticamente todos nas seleções nacionais, o que demonstra a qualidade que temos.»

Jota González: «Não estamos felizes, queríamos ganhar»

«Penso que o início foi decisivo. Eles claramente saíram na frente. Não queria arriscar começar com 7 contra 6 porque a partida poderia prolongar-se demasiado.»

Outro factor condicionante importante é a situação em que estivemos durante toda a primeira metade da época. Estamos sem nenhum jogador canhoto. Hoje, recuperámos o Mikita [Vailupau], mas, por exemplo, obrigámos o [Gabriel] Cavalcanti, que estava a regressar de lesão, a jogar lesionado. Temos muitos desfalques, falta consistência. Acho que nos apercebemos disso neste tipo de partidas.»

«Não estamos felizes, queríamos ganhar, mas estou satisfeito com a atitude da equipa. Todos, com os poucos que tínhamos, tentaram dar o melhor. Jogar com 7 contra 6 foi uma tática que voltou a funcionar. O resultado parece exagerado, porque tivemos muitas exclusões no final.»

«Mostrámos carácter a maior parte do jogo, jogando esta variação tática que temos e funcionou mais ou menos. Não defendemos bem no início.»