«Queremos recordar Diogo Jota pela pessoa que era»
Já se passou mais de um mês desde as mortes de Diogo Jota e do irmão André Silva, às quais se seguiram várias homenagens por parte do clube e da cidade de Liverpool. Para Cody Gakpo, o português foi uma pessoa muito especial, que fará questão de recordar para sempre.
«Tem sido muito difícil», começa por comentar o impacto sentido no Liverpool, em entrevista ao The Atheltic: «Muitos de nós ainda estávamos de férias quando a situação aconteceu. Reunimo-nos como equipa e como clube o mais rápido possível. Tentámos estar presentes o máximo possível naquele momento para a família e, juntos como equipa, ajudar no que pudéssemos. Ainda tentamos fazer isso e todos continuam um pouco mais ocupados nos bastidores do que aparece nas notícias, entrando em contacto e ajudando o máximo possível.»
Gakpo estava de férias no sul de França a três de julho, quando soube das mortes de Diogo Jota e de André Silva. Fez imediatamente o esforço necessário para estar no funeral dos dois irmãos, em Gondomar, dois dias depois.
«Espero que a família do Diogo tenha sentido o amor por ele e pelo irmão. Foi visível que tentámos agir como um clube e como uma equipa, assim como os adeptos, toda a cidade e todos os fãs de futebol. No Liverpool, tentamos mesmo ser uma família.»
O avançado neerlandês, que dividiu balneário com Diogo Jota durante dois anos e meio, também elogiou a decisão do Liverpool de retirar o número 20: «Era o mínimo que podíamos fazer. Obviamente que ele era um jogador excecional, mas como pessoa era ainda mais maravilhoso. Era bom com todos. Todos o amavam e isso também ficou evidente na reação de todos.»
«Então, queremos mais recordar quem ele foi para nós. Não como jogador, porque o jogador podemos ver no YouTube, mas mais pela pessoa que era. Ele fará falta nesta temporada, mas também fará falta a todos nesta equipa e neste clube, e à sua família, para o resto das nossas vidas. Nunca o esqueceremos», concluiu.
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