Querem chegar a finais? Falem com Cristiano Ronaldo

É mesmo isso: se querem chegar à final de uma grande competição (e, naturalmente, precisam de golos para consegui-lo), falem com Cristiano Ronaldo.

Quando CR7 vestiu pela primeira vez a camisola da Seleção principal, em 2003, Portugal nunca tinha chegado a uma final de uma competição internacional em toda a sua história – o melhor que conseguira e que, ainda hoje, é olhado como enorme proeza era a chegada às meias-finais do Mundial-66 e do Euro-84, tinham, portanto, passado em 2003, 19 anos.

Agora, 22 anos após a chegada de Ronaldo à equipa das quinas, Portugal passou a somar um total de quatro grandes finais, incluíndo já a do próximo domingo, a da Liga das Nações, com Espanha, tendo conquistado duas delas, a do Euro-2016 e a da Liga das Nações em 2019 – única desilusão foi mesmo a primeira de todas as finais, a do Euro-2004, com derrota portuguesa, no estádio da Luz, diante da Grécia, naquela que foi a prova internacional de estreia de CR7.

E o que têm de comum estes quatro grandes momentos? É simples. Têm Cristiano Ronaldo e os seus golos. Isto é, nas quatro ocasiões em que a Seleção chegou a uma final, o capitão faturou nas meias-finais – e o inverso também é verdade; ou seja, sempre que não marcou em meias, a Seleção caiu.

Vejamos… No Euro-2004, Ronaldo marcou à Holanda (hoje Países Baixos), na vitória por 2-1 em Alvalade e lá fomos à final; no Mundial-2006, não faturou na semifinal com a França e Portugal caiu; no Euro-2012, 0-0 com a Espanha e adeus nos penáltis; no Euro-2016, o da nossa eterna felicidade, fez o gosto ao pé com o País de Gales (2-0) e estávamos em Paris!

E continua: na Taça das Confederações do ano seguinte, 0-0 com o Chile nas ‘meias’ e Seleção eliminada; na Liga das Nações 2019, a primeira, CR7 brilhou com um hat-trick no 3-1 diante da Suíça e apurou-nos para a final; e, agora, em Munique, fechou as contas do histórico 2-1 frente à Alemanha e já está.

Nota final: tem 40 anos; e ainda quer ser campeão do Mundo.