Primoz Roglic e o equipamento especial da Red Bull para o Tour, em homenagem à seleção de futebol francesa

Primoz Roglic: «Primeiro sobreviver, depois logo se vê...»

Esloveno quer superar calvário de desistências por queda nas últimas grandes Voltas. Não terminou as três participações anteriores no Tour

Primoz Roglic prepara-se para a sétima participação no Tour de França. O esloveno, aos 36 anos, prefere moderar a ambição de vitória que afirmava em tempos não muito distantes, projetando-a para o pódio.

Em conferência de imprensa, o tetracampeão da Vuelta disse não se sentir pressionado por resultados e questionado sobre a concorrência deu uma resposta desconcertante: «Não preciso de nomear os meus rivais. Obviamente, dada a forma como Tadej Pogacar e Jonas Vingegaard estão a competir, são os favoritos, e depois Remco Evenepoel...»

Sem competir desde a desistência, por queda, no Giro de Itália, em maio, Roglic promove a candidatura aos lugares de topo da geral o jovem companheiro de equipa na Red Bull-BOra-hansgrohe, Florian Lipowitz, alemão de 24 anos que foi terceiro classificado no recente Critério do Dauphiné, atrás de Pogacar e Vingegaard.

Primoz Roglic durante a conferência de imprensa de antevisão do Tour 2025

«Também temos tipos fortes na equipa, como Florian Lipowitz, que terminou no pódio no Dauphiné. Também com ele estamos a apontar para o pódio. Tenho de fazer a minha corrida, focar-me em mim e dar o melhor. Talvez ainda possa fazer algo grandioso. De qualquer forma, é um privilégio correr com eles, conviver com jovens corredores tão fortes. Não se pode desfrutar das coisas boas sem viver as dificuldades», disse Rogla, que desistiu devido a acidentes nas três participações mais recentes no Tour.

Primoz Roglic é candidato ao pódio no Tour 2025

Questionado também sobre o percurso do Tour e, mais especificamente, sobre a primeira semana, o esloveno, melindrado com repetidos acidentes e quedas em grandes Voltas, vai correr à defesa. «Sim, provavelmente é melhor tentar sobreviver à primeira semana. É um bom exemplo do que me aconteceu no ano passado [desistência após a 12.ª etapa]. Por isso, sim, é preciso mesmo ir até ao fim», acautelou.

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