Presidente da LaLiga: «Se queremos um mundo onde tudo é grátis, talvez devêssemos ir para a Coreia do Norte»
Javier Tebas, presidente da LaLiga, voltou a crticar fortemente a questão da visualização ilegal de jogos de futebol, deixando um aviso direto aos consumidores. O dirigente, que há anos mantém uma luta acesa contra as plataformas de pirataria, insinuou que poderá haver consequências para os utilizadores que recorrem a vias ilegais para assistir aos jogos.
Durante a sua participação na Olé Summit Argentina 2025, Tebas foi taxativo ao definir o crime cibernético: «Piratear é roubar, e isso já estava no sétimo mandamento de Moisés». O presidente da LaLiga considera que «não são necessárias leis muito complicadas» para combater este «roubo».
Aproveitando a sua visita à Argentina, o dirigente elogiou o combate à pirataria que ali se trava. «A Argentina é um dos países mais avançados que encontrámos na compreensão do problema e na aplicação não só da legislação estrita. Recentemente, houve buscas a domicílios de empresas sediadas na Argentina. Estão a ser cruciais para lutar contra a pirataria no mundo a partir daqui», explicou.
Questionado sobre o preço elevado que é preciso pagar para ver o desporto-rei, Tebas declarou que «se a pirataria desaparecesse, o acesso para ver futebol seria muito mais barato». O presidente da LaLiga defendeu ainda o seu ponto de vista sobre o custo das competições com uma analogia polémica: «Se queremos um mundo onde tudo é grátis, então talvez devêssemos ir viver para outro lugar do mundo: a Coreia do Norte ou algo do género».