Pormenores sobre o 'mega' Mundial-2026: quase 40 dias e mais de cem jogos

O próximo Mundial, em 2026, será bastante diferente daquele a que assistimos no Catar – primeiro pela dimensão do território, depois pela dimensão do próprio campeonato, que pela primeira vez terá 48 equipas, ao invés de 32.

O New York Times já adiantou algumas medidas retiradas da reunião da FIFA que decorreu segunda-feira entre o presidente Gianni Infantino e todas as Confederações, e definiu a competição que terá como anfitriões México, Estados Unidos e Canadá. As medidas devem ser conhecidas ainda esta terça-feira.

De acordo com o jornal americano, haverá 12 grupos de 4 equipas, e não 14 grupos com 3 equipas, como foi inicialmente alvitrado, para limitar as eliminações ao fim de apenas dois jogos; passam aos 16 avos de final os dois melhores de cada grupo e os oito melhores terceiros.  

Há números que impressionam. Com tantas seleções em competição, naturalmente aumentam o número de jogos e de dias de torneio – vai passar-se então do habitual mês para mês e meio: em 2026 haverá 104 jogos em 39 dias, em comparação com 64 jogos em 31 dias no Catar. Contanto com estágios de preparação, a operação-mundial pode durar 56 dias (pensando em 16 dias de estágio).

Para chegar à final, que deverá ser a 19 de julho de 2026, será necessário realizar 8 jogos.

O alargamento abre a porta a mais equipas das Américas (6 a 7 ara a América do Sul, 6 a 8 para a América no Norte, incluindo os organizadores), enquanto África terá 10 ou 11 vagas, a Ásia 8 ou 9. O ‘bolo’ maior continua a sair da Europa, com 16 seleções.

Sabe-se ainda que o Mundial se vai jogar em 16 cidades: Vancouver e Toronto (Canadá); Kansas City, Boston, Nova Iorque, Seattle, Filadélfia, São Francisco, Los Angeles, Atlanta, Miami, Dallas e Houston (EUA); Monterrey, Cidade do México e Guadalajara (México).