Jorge Mendes terá usado alegado interesse do Man. City em CR7 para pressionar o United
O regresso de Cristiano Ronaldo ao Manchester United foi a principal novela do verão de 2021. Depois de vários rumores que colocavam o avançado português na rota do rival Manchester City, acabaram por ser mesmo os red devils a garantir CR7, ainda que a sua segunda passagem por Old Trafford não tenha acabado bem e tenha ficado marcada com o desentendimento com Erik ten Hag.
Numa extensa reportagem publicada esta quarta-feira pelo Daily Mail, o jornal inglês revela que Jorge Mendes esteve por trás das intensas associações do capitão da Seleção aos citizens, de modo a pressionar o rival para selar negócio, e que o algeado interesse do clube de Pep Guardiola nem terá existido.
O negócio, refere a publicação, foi uma «jogada de mestre do superagente Jorge Mendes», que colocou o Man. United «em pânico» ao dizer que Cristiano Ronaldo «já tinha a caneta na mão» e estava prestes a assinar com o City.
«Isso criou pânico. A ideia de ele marcar pelo City contra o United era demais para eles. Estavam a morrer de medo da reação dos adeptos, quando a realidade era que contratá-lo iria contra tudo o que Ole Gunnar Solskjaer estava a tentar fazer», disse uma fonte ao jornal britânico.
O Daily Mail reporta ainda que a ideia de comprar um dos melhores jogadores do mundo por cerca de 20 milhões de libras não podia ser visto como algo negativo, mas Ronaldo terá sido uma presença «perturbadora» no balneário, desde o momento em que voltou ao clube com um salário de mais de 500 mil libras (cerca de €569 mil) por semana.
Além disso, acredita-se que uma divisão tenha sido criada pelo desejo de tirar a braçadeira de capitão a Harry Maguire. Solskjaer concordou com essa ideia numa entrevisra recente: «Talvez isso tenha afetado todo o balneário, a dinâmica. Ele foi o melhor marcador daquele ano, mas fiquei sem emprego dez semanas depois!»
No regresso a Old Trafford, CR7 apontou 27 golos em 54 partidas, antes de rumar ao Al Nassr, da Arábia Saudita.