Owen relembra morte de Diogo Jota: «Não há palavras suficientemente poderosas...»
Michael Owen, antigo avançado do Liverpool, recorda a morte de Diogo Jota, que, em julho passado, morreu num acidente de viação juntamente com o irmão. André Silva. O Bola de Ouro de 2001 recorda o português como alguém «respeitador e educado» que jogava sempre «com um sorriso no rosto».
- O Michael Owen é uma figura incontornável da história do Liverpool e a felicidade da conquista da Premier League foi abalada pela tragédia da morte de Diogo Jota.
- O Liverpool foi-se acostumando a algumas tragédias e este verão foi outra grande tragédia. O Diogo era uma pessoa muito, muito popular no Liverpool, um jogador muito popular. Jogava sempre com um sorriso no rosto. Era incrivelmente talentoso. Eu entrevistei-o muitas vezes. Foi sempre educado, respeitador. Estas coisas são impossíveis de colocar em palavras. O pior é a família que ele deixou atrás. Não foi apenas ele, foi o irmão dele também. E essa pobre família, a esposa, os filhos, a mãe, o pai… Que palavras podemos usar para descrever isso? Não há palavras suficientemente poderosas para descrever esse sentimento. Foi absolutamente trágico. Ele será sempre recordado. O Liverpool foi absolutamente espetacular em todos os momentos. Respeitaram, retiraram o número do Diogo, ainda cantam o nome dele. Fizeram tantas coisas, tanto financeiramente para a família quanto para ajudá-los durante este período terrível. Todos fizeram o melhor que podiam, mas é tão trágico e triste.
- Como é que isso afeta a equipa, que voltou ao trabalho semanas após o acidente?
- O pior é para a família e para os amigos próximos, mas acho que logo a seguir é para os jogadores. Ele foi parte da equipa. Mais: foi parte da família deles. Claro que as pessoas sabem que foi algo terrível, mas estes jogadores conheciam-no, eram amigos dele, compartilharam momentos com ele, falaram com ele ao telefone. É muito diferente quando se conhece a pessoa.
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