O Papa Francisco e o 25 de Abril
Se fosse crente, diria que Jorge Mario Bergoglio teria passado o 25 de Abril, algures no seu caminho rumo ao Céu, a maldizer quem se lembrou de cancelar festejos de Liberdade por causa da sua morte. Como não sou crente, apenas agradeço que o Papa Francisco não tenha sabido disto.
Jorge Mario Bergoglio era a antítese deste tipo de mentalidade. Não sendo crente, serei sempre profundo admirador de um Papa que foi capaz de sacudir o pó da instituição que, quer queiramos quer não, e sendo ou não crentes, determinou (determina) a nossa educação e os nosso valores, para o bem e para o mal.
Jorge, e mesmo Francisco, teriam, na sexta-feira, descido a Avenida da Liberdade a pé.
De chorar por mais
Final da Taça no Jamor é decisão sábia. Punam-se os prevaricadores, deixe-se o futebol para quem gosta dele.
No ponto
Vejam por favor quantos campeonatos, entre os principais europeus, estão tão disputados como o português.
Insosso
São obscuros os caminhos do capital. Vinícius Júnior está a perceber isso à conta de investir em clubes enquanto jogador.
Incomestível
Outra vez Francisco: há figuras que deviam ter vergonha de marcar presença no funeral de um homem tão bom.