«Nunca me deito a pensar em Yekini»: Osimhen e a pressão... de Setúbal

Estrela maior da seleção da Nigéria, Victor Osimhen, ponta de lança do Galatasaray, está perto do recorde de golos pela seleção: tem 32, apenas menos cinco que Rashidi Yekini, que entre 1990 e 1994, e depois de novo em 1997, brilhou com a camisola do Vitória de Setúbal.

Na terça-feira, apesar de a Nigéria já estar apurada para os oitavos de final da CAN, Osimhen foi titular, e jogou 87 minutos, na vitória (3-1) sobre o Uganda, mas ficou em branco. Resultado da pressão de ultrapassar um ídolo do país? Não, garantiu a seguir ao jogo.

«Para ser honesto, nunca me deitei um dia a pensar em tentar igualar o recorde de Yekini ou tentar superá-lo. Estou apenas a fazer o que posso pela minha equipa, a lutar por eles, a tentar marcar golos, a tentar fazer assistências», assegurou.

«Talvez não nesta CAN, talvez não nas eliminatórias, mas sei que um dia lá chegarei», acrescentou com uma confiança tranquila.

Yekini, que morreu em 2012, com apenas 48 anos, além de ser o detentor do recorde de golos das superáguias, marcou o primeiro golo da Nigéria em Mundiais — em 1994, um mês depois de ganhar a Bola de Prata como melhor marcador da Liga, com 21 golos — e venceu a CAN — também em 1994, competição em que foi o melhor marcador e o melhor jogador.