Na McLaren, temem que se repita o drama de 2007
Na McLaren, estão cientes de que existe um risco real de que a final da batalha pelo título da Fórmula 1 possa repetir o drama da temporada de 2007, quando a rivalidade entre Fernando Alonso e Lewis Hamilton ajudou Kimi Raikkonen a triunfar no final da campanha. Esta foi a admissão do CEO da McLaren, Zak Brown, que reconheceu que esta possibilidade é real, tendo em conta o regresso de Max Verstappen à corrida pelo título.
Há 18 anos, o estreante da McLaren, Lewis Hamilton, lutava pelo seu primeiro título mundial contra o então campeão mundial Fernando Alonso, que, ao longo da temporada, percebeu que não era o número 1 da equipa, como acreditava após o seu acordo com Ron Dennis. A equipa dividiu-se após os acontecimentos na Hungria, onde Alonso demonstrou que não aceitava essa distribuição de forças.
Este ano, a batalha entre Oscar Piastri e Lando Norris oferece uma oportunidade real para Verstappen conquistar o quinto título consecutivo. Há cinco rondas, o campeão mundial estava a 104 pontos de Oscar, e agora a diferença é de 40, com Max a vencer três das últimas quatro corridas. A McLaren confirmou que não haverá primeiro nem segundo piloto nas últimas provas.
«Esse é o risco, não é? Se tiveres dois pilotos a lutar pelo título como em 2007, quando estavam empatados em pontos e no final o Kimi os venceu por pouco. Mas é assim que a McLaren compete. Queremos ter dois pilotos que possam ganhar o título mundial. Estamos cientes de que existe um risco como em 2007, mas estamos conscientes disso e preparados para o desenrolar da situação», concluiu Zak Brown.
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