Murray reflete sobre a experiência de treinar Djokovic: «Foi uma experiência incrível»

Andy Murray confessou que, durante o período em que treinou o seu antigo rival Novak Djokovic, «provavelmente não conseguiu os resultados que teria gostado». O escocês, que encerrou a carreira de jogador nos Jogos Olímpicos de Paris em 2024, juntou-se à equipa técnica de Djokovic em novembro do ano passado, mas a parceria terminou ao fim de apenas seis meses.

Nesta sua primeira experiência como treinador, Murray, de 38 anos, acompanhou o sérvio, vencedor de 24 títulos do Grand Slam, no Open da Austrália de 2025 e em outros três torneios.

Em entrevista ao The Tennis Podcast, Murray refletiu sobre a experiência: «Estamos a trabalhar não só com um dos melhores tenistas, mas com um dos melhores atletas de todos os tempos, por isso a minha expectativa era que fosse extremamente desafiante».

«O Novak, tal como eu, é uma personalidade exigente na forma como encara o ténis, é extremamente rigoroso», acrescentou. «Olho para trás e fico contente por o ter feito. Foi uma experiência incrível que tive».

No Open da Austrália, Djokovic superou Carlos Alcaraz para chegar às meias-finais, mas foi forçado a desistir por lesão durante o encontro com Alexander Zverev. No seu regresso à competição, o sérvio sofreu derrotas na primeira ronda no Qatar e em Indian Wells, antes de perder a final do Miami Open para o jovem checo Jakub Mensik.

«Foi lamentável o que aconteceu na Austrália com a lesão, mas vi-o jogar um ténis inacreditável nesse torneio», afirmou Murray.

«Depois da lesão, foram certamente uns meses difíceis para ele, mas também para a equipa e para todos nós. Fiquei desapontado. Provavelmente não consegui os resultados que queria para ele. Mas aprendi muito sobre o que é ser treinador», concluiu Andy.

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