Mercado: Rodrigo Mora cria (grande) divisão na Arábia Saudita
As negociações entre o FC Porto e o PACE (Player Acquisition Centre of Excellence), organismo vinculado ao Fundo Soberano da Arábia Saudita e à Liga, tendo em vista a contratação de Rodrigo Mora por parte do Al Ittihad estão congeladas e, apurou A BOLA, neste momento não é sequer garantido que vão ser concluídas com sucesso na ótica do clube saudita.
Tudo porque o enorme investimento necessário, de 70 milhões de euros, o valor da cláusula de rescisão do jogador, não é unânime entre os vários órgãos decisórios para este tipo de negócios:
Se o português Domingos Soares de Oliveira, CEO do Al Ittihad, está a 'puxar' para que o negócio avance, o ExCom (composto por cinco membros do PIF, fundo público de investimento da Arábia Saudita) e o Board, composto por outros representantes do PIF, um representante ilustre da cidade e ainda o presidente da NPO (Non-profit organization), Loay Omar Mashabi, não estão em total acordo relativamente à contratação do médio ofensivo português.
Não há, neste círculo, a garantia de que o investimento de 70 milhões de euros em Rodrigo Mora venha a ter retorno financeiro a curto/médio prazo, o que está a retardar a conclusão do negócio. Na Arábia Saudita, o mercado de transferências fecha a 10 de setembro, nove dias depois de Portugal, e espera-se, até lá, que o mercado acelere e com muitos milhões gastos, não só no Al Ittihad, mas também no Al Hilal, Al Nassr e Al Ahli, os outros clubes debaixo da égide do PIF.