Martim Fernandes e a renovação: «Orgulho enorme e um privilégio»
A recuperar de uma lesão no ligamento colateral externo do joelho esquerdo, Martim Fernandes viu reconhecida a sua importância no plantel com a renovação do contrato até 2030. O jogador expressou a sua gratidão.
«Quero agradecer e dizer que renovar com o meu clube do coração, que apoio desde que nasci, é um orgulho enorme por saber que confiam em mim para representar o FC Porto. Estou muito feliz. Confiam em mim nesta fase positiva que o FC Porto está a viver. Estamos todos a seguir o mesmo caminho com o mesmo espírito, sente-se isso dentro e fora do campo. Todos queremos fazer o melhor pelo clube e dar alegrias aos adeptos», afirmou.
A estreia pela equipa profissional, aos 17 anos, numa eliminatória da Taça de Portugal frente ao Vilar de Perdizes, e o primeiro título, foram outros momentos altos. «Na altura estava no banco, nem pensei que fosse aquecer. O mister [Sérgio Conceição] puxou por mim, disse para ter confiança e jogar o meu jogo, sem me deixar influenciar por outras pessoas porque, quando és mais novo, tens a tendência de seguir as indicações dos outros, mas acho que dei uma boa resposta.»
A 26 de maio de 2024 levantou o primeiro troféu, a Taça de Portugal: «Foi o meu primeiro título no FC Porto. Na altura, não sabia o que era esse sentimento. Ter os adeptos todos ali no Jamor foi incrível, um momento único na minha carreira.» Uma realidade que ultrapassou os sonhos. «Nunca pensei em chegar a um nível tão alto como aquele em que estou agora. Não era o meu objetivo na altura, jogava futebol com os meus amigos por paixão. Sempre gostei de jogar futebol desde pequenino, mas nunca pensei chegar a este patamar», revelou o defesa, que fez questão de recordar Jorge Costa, o falecido diretor do futebol profissional: «Sinto-me um privilegiado por, na formação, ter podido receber a mística deste clube. Tínhamos o João Pinto e mais recentemente o Jorge Costa, que infelizmente faleceu e era um homem incrível. Adorava o Jorge Costa, ele estava sempre connosco no Olival. Era uma pessoa sempre alegre, divertida, via sempre o lado positivo das coisas. Tinha a sua forma de ser, falava alto, à moda do Porto. É sempre um privilégio ter essas pessoas ao nosso lado.»
O arranque da época está a «ser incrível», rejubila Martim, que tem na cabeça um objetivo claramente traçado para a sua carreira: «Toda a gente diz que temos um grupo unido e que estamos com mais alegria dentro de campo. O objetivo que tenho para o futuro próximo é ser Campeão Nacional pelo FC Porto. Tenho outros para mais tarde, mas a minha principal meta é essa.»