Luis Suárez foi matador, mas Araújo é que foi... Maxi (as notas do Sporting)
Rui Silva (6) — Posto à prova pela primeira vez aos 15', teve dificuldades para parar o remate forte de Holsgrove mas evitou o empate em bola que ia traiçoeira. 20 minutos depois evitou golo de canto direto a Patrick de Paulo e aos 41' o grande momento, quando estava fora dos postes e próximo de Debast, que não o viu e ao se aperceber que a bola que lhe ia dar estava difícil, acabou por tentar sair a jogar e perdê-la para Marqués, que se isolou e só não marcou porque o guarda-redes cresceu com o braço levantado e defendeu para canto. Na segunda parte, nada para a amostra.
Vagiannidis (5) — Sem trabalhos defensivos para enfrentar, dadas as poucas aventuras estorilistas, cumpriu sem sobressaltos até aos 73' quando cedeu o lugar a Fresneda.
Debast (5) — Quando pega na bola na primeira fase de construção há sempre a possibilidade de a teleguiar para o avançado mais bem colocado, fê-lo diversas vezes na primeira parte. Aos 21' arriscou subir e cruzar e se Suárez não tem chegado um nadinha atrasado teria dado o 2-0. Atrapalhação aos 41' acabou por manchar exibição que só não ficou ferida de morte porque foi salva por Rui Silva.
Gonçalo Inácio (6) — Na primeira parte delegou a saída a Debast, se segunda assumiu o papel de ator principal na construção. Um jogo com tranquilidade.
Hjulmand (6) — Teve fôlego durante 30 minutos na primeira parte e outros tantos na segunda, faltou-lhe no entanto mais acerto na definição, embora estive ao seu nível antes, na altura de ganhar o lance e pôr ordem na casa. Aos 12' virou o jogo com conta, peso e medida para encontrar Maxi na esquerda na assistência para Suárez, fundamental no lance que decidiu a partida.
Morita (6) — Foi o grande protagonista da primeira oportunidade de golo do jogo, aos 8 minutos, respondendo de pé direito ao canto da direita de Pedro Gonçalves mas a bola saiu ao lado. Esteve bem no controlo dos tempos no meio-campo, veio de lesão há pouco e saiu ao intervalo para estar bem para Nápoles.
Quenda (5) — Energia para dar e vender, lança a vertigem no ataque mas por vezes quer ser tão rápido e fazer tanto que acaba por ver as iniciativas perderem-se nessa vontade. Grande cruzamento (31') mas Pote atirou por cima.
Trincão (5) — Procurou fazer a diferença pela classe mas desta vez não encontrou o espaço. Tentou como sempre mas a definição não foi a melhor.
Pedro Gonçalves (5) — O golo provavelmente seria anulado por fora de jogo mas aos 31', com Suárez por perto e a atrapalharem-se um ao outro, atirou por cima bola que recebeu de Quenda da direita bem dentro da pequena área. Aos 68' atirou por cima.
Luis Suárez (7) — Algumas vezes perdulário, desta vez um golo ao primeiro remate, foi aos 12', de primeira com o pé esquerdo no interior da área, colocado, rasteiro e a corresponder a passe de Maxi. Sempre associativo, muitas vezes furão e outras furacão à procura da finalização. E desta vez matador decisivo e a entrar no grupos dos melhores marcadores da liga.
Kochorashvili (5) — Entrou ao intervalo para o lugar de Morita mas sem nunca encontrar rasgo para desequilibrar a meio-campo. Por vezes ainda se mostra perdido ao lado de Hjulmand.
Fresneda (5) — Calma aos 82' a acabar com qualquer possibilidade de perigo com atraso para Rui Silva.
Geny Catamo (5) — Tentou esticar o jogo mas não teve esse engenho. Nem teve tempo.
Alisson (6) — Grande arrancada pela esquerda aos 87', outra vez aos 89' a pedir melhor definição à bola entregue e aos 90+2' viu a bola rematada desviada para canto. Entrou aos 84 e fez tanto!