Kika já pensa no reencontro com o Benfica: «Sei que vou ter casa… em casa»
Com apenas 23 anos, Kika Nazareth lidera a nova geração do futebol feminino português e, fruto do seu estatuto internacional, é encarada como referência para quem chega à Seleção Nacional, como é o caso de Inês Meninas, Érica Cancelinha e Raquel Ferreira, a quem dá as boas-vindas na família Portugal.
«Acho que elas foram muito bem abraçadas, tanto por mim como por toda a equipa. Somos uma equipa muito unida e muito portugueses - gostamos de abraçar, agarrar, elogiar, e acho que elas têm abertura para isso, espero eu, para dizerem estou bem, não estou bem… queres chorar? Vamos chorar, fala-me da tua vida. Acho que há essa proximidade, obviamente umas mais que outras, mas esta seleção está aberta para o futuro - e o futuro tem dado frutos», realça a estrela portuguesa.
Kika regozijou-se pelo facto de contar com colegas mais jovens no grupo de trabalho português. «Tem dado para falar e adoro ter meninas mais novas que eu na seleção, para brincar com elas, porque eu ainda sou uma menina também (risos)! Tenho este lado de saber falar com pessoas mais velhas, mas adoro tê-las por perto, porque também aprendemos com os mais novos», acrescenta ainda.
Depois de participar nos jogos frente a Países Baixos, na sexta-feira, e Brasil, na terça-feira, Kika regressará a Barcelona para preparar, entre outras partidas, a receção ao Benfica, agendada para dia 10, no reencontro da internacional portuguesa com o clube do coração.
«Vai ser muito especial, não sei o que é que para já estou a sentir. Também acho que pensar demasiado à frente não faz bem, mas sei que vou ter casa… em casa, e estou ansiosa para este jogo. Não sei o que esperar, sei que vamos entrar - e este vamos dói – vamos, Barcelona, entrar para ganhar mas, naturalmente, vai ser difícil e vai custar, não num sentido tão pejorativo da palavra, mas vai custar», assumiu, por fim, a criativa e antiga águia.
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