José Mourinho: «Gostei mais da segunda parte, fomos dominadores»

«Era importante ganhar, conseguimos meter no jogo algumas das coisas que pensámos e trabalhámos minimamente ontem [sexta-feira]. A segunda parte é mais conseguida. Dizia no banco que o cérebro humano é uma coisa complexa, uma coisa foi jogar na primeira parte com a pressão de ter que ganhar, com o resultado empatado e com o adversário a parar muito de uma forma inteligente. Marcámos e na segunda parte a história é outra, jogámos muito melhor, circulámos a bola, procurámos a primeira parte, fomos dominadores. Gostei mais da segunda parte, mas sabia que vinham de um perÍodo que não era facil, era importante fazer um golo que os libertasse. Na segunda parte a mensagem foi que tinhamos de acabar o jogo e eles abraçaram bem essa ideia-»

«Pedi coisas novas, joguei contra eles e analisei-os muito bem antes e depois. Não cheguei a um clube que vi um ou dois jogos, vi-os jogar muitas vezes e percebi que havia coisas que gostaria de mudar com o tempo. O mais importante era tentar libertá-los do momento negativo, os jogadores sofrem, o treinador que sai é o que sofre mais, mas os jogadores sofrem. Disse-lhes como jogador de clubes grandes que tinham de defrutar da pressão, era esta mensagem. Na segunda parte consegui que eles tivessem niveis de confiança altos e o jogo acaba com o 3-0. Estou contente pelo Benfica fundamentalmente, sou responsável, mesmo só com três dias era importante começar bem e que os jogadores respirassem de maneira diferente.»

«Senti-me bem-vindo, consensual não acredito, mas sinto carinho e confiança para dar ao pedal e conseguir os resultados que todos queremos.»

«Não sou supersticioso, não tenho esse tipo de referências. Sei hoje que foi hoje 25 anos que fui treinador principal pela primeira vez [apresentação no Benfica a 20 de setembro de 2000], tenho a capacidade de bloquear esse tipo de coisas. Depois de um empate onde perdemos os primeiros pontos da época era fundamental ganhar.»