Jogador do PSG temeu pela carreira depois de entrada violenta: «Hoje podia ter tomado outro rumo...»
Apesar de o Mónaco ter derrotado o PSG este sábado no Estádio Louis II (1-0), o resultado foi ofuscado por uma decisão de arbitragem polémica nos minutos iniciais, após uma entrada duríssima de Lamine Camara sobre o guarda-redes parisiense Lucas Chevalier.
O lance, que ocorreu logo aos 12 minutos, mostrou a sola da bota de Camara a atingir o tornozelo direito do guardião com grande violência. Apesar de o árbitro Clément Turpin ter mostrado apenas o cartão amarelo, as repetições e a gravidade da falta sugeriam que a cor deveria ter sido o vermelho direto, e o VAR não interveio.
QUEL GESTE DANGEREUX ET NON MAITRISÉ DE CAMARA SUR CHEVALIER !!! 😳😳😳😳
— Instant Foot ⚽️ (@lnstantFoot) November 29, 2025
Pas de carton rouge... pic.twitter.com/XPDqTwWmf1
No final do encontro, Lucas Chevalier, que conseguiu continuar em campo (embora com o tornozelo a sangrar), confessou o seu medo:
«Quanto ao meu tornozelo, bem... acho que toda a gente viu... Penso que hoje a minha carreira podia ter tomado outro rumo e tive muita sorte», afirmou o guarda-redes à BeIN Sports. «Não fiquei a remoer no assunto, segui em frente. Mas acho que há gestos que devemos evitar. Hoje, sei apenas que tive muita sorte e que vou poder continuar a jogar futebol todas as semanas.»
🦵🩸 LA CHEVILLE DE LUCAS CHEVALIER 🇫🇷 À LA MI-TEMPS APRÈS LA GROSSE SEMELLE DE CAMARA 🇸🇳 !
— Actu Foot (@ActuFoot_) November 29, 2025
📸 @ArthurPerrot @RMCsport https://t.co/czAufwzr6s pic.twitter.com/q6NrbuZUCh
O treinador do PSG, Luis Enrique, embora não quisesse aprofundar a polémica, partilhou da mesma opinião que o seu guarda-redes: «Ele teve muita sorte hoje. Penso que... não vou dizer mais nada porque não é o meu trabalho, mas é incrível... O Lucas Chevalier teve muita sorte.»
A derrota do PSG foi o primeiro desaire no campeonato desde setembro. Chevalier reconheceu a exibição fraca da equipa: «Houve muitas coisas que não correram bem hoje. Faltou-nos impacto, perdemos bolas de forma algo ingénua. Penso que não estávamos a 100%.»