Estádio dos Barreiros, casa do Marítimo - Foto: Hélder Santos
Estádio dos Barreiros, casa do Marítimo - Foto: Hélder Santos

Investidores do Marítimo investigados por ligação à organização mais criminosa do Brasil

Segundo o Correio da Manhã, empresários brasileiros têm conexão direta com o Primeiro Comando da Capital (PCC)

Os empresários brasileiros que negoceiam a compra de parte da SAD do Marítimo estão a ser investigados por alegadas ligações ao Primeiro Comando da Capital (PCC), considerada atualmente a maior organização criminosa do Brasil. A notícia foi avançada na manhã deste domingo pelo Correio da Manhã.

De acordo com o jornal, o Ministério Público de São Paulo e a Polícia Federal estão na pista do grupo que tenta adquirir 40% da Sociedade Anónima Desportiva madeirense, por 15 milhões de euros, com a possibilidade de a participação passar a maioritária, até até 51%, mediante o pagamento de mais 4,125 milhões de euros, caso o Marítimo suba novamente à Liga.

O grupo em causa é a sociedade Revee S.A, que está agora sob suspeita de suspeitas de branqueamento de capitais. Recorda o CM que os investigadores acreditam que os envolvidos estão a usar uma rede de sociedades para ocultar e lavar dinheiro proveniente do comércio ilegal de combustíveis, atividade sob o controlo do PCC. João Carlos Mansur, presidente da Revee, é apontado como figura central dessa rede financeira.

A venda já foi aprovada pelos sócios do Marítimo em assembleia geral realizada em julho, com 337 votos a favor, 49 contra e 44 abstenções.