Hugo Oliveira: «Época tem sido positiva, mas ainda há muito para fazer»

Hugo Oliveira antevê um desafio exigente frente ao Estrela da Amadora, mas sublinha o crescimento sustentado do Famalicão e a ambição de regressar rapidamente às vitórias, após duas derrotas nos últimos dois jogos.

Na conferência de imprensa de antevisão ao encontro do campeonato, o treinador famalicense começou por destacar a evolução do adversário e o grau de dificuldade do jogo. «Temos pela frente um jogo difícil, perante uma equipa que está em evolução, com um treinador que chegou há algum tempo e que se nota que o trabalho tem vindo a ser desenvolvido, com jogadores que cada vez conhecem melhor as ideias e que têm consistência naquilo que é o desenvolvimento e no seu processo», afirmou.

Apesar dos alertas, Hugo Oliveira garantiu uma equipa focada em si própria e no caminho que tem vindo a ser construído. «Focados naquilo que nós somos, no nosso processo e em sermos melhores todos os dias, aquilo que temos que fazer é transformar o nosso processo e os nossos caminhos em resultados», explicou, assumindo o desejo de fechar o ano em alta: «Queremos regressar às vitórias junto daqueles que são os nossos, com os nossos adeptos, na nossa casa, dar aqui a última prenda de Natal e anteciparmos um final de ano e de uma época que têm sido positivos, mas em que ainda há muito para fazer.»

Questionado sobre os dois últimos jogos sem vitórias, para a Taça e para o campeonato, o técnico recusou olhar apenas para os resultados. «A minha função olhar muito mais do que aquilo que é o resultado quantitativo e ver muito mais longe. O jogo vale muito mais do que aquilo que é o resultado e os últimos dois jogos valeram para nós mais do que aquilo que foi o resultado.»

«Temos estado em crescimento, sem dúvida acho que o processo dá garantias de futuro porque tem demonstrado que cada dia que passa é melhor. Deixa água na boca para aquilo que é o futuro», referiu, destacando também a evolução individual e coletiva do plantel perante adversários cada vez mais exigentes.

Quanto ao mercado de inverno, deixou uma mensagem de contenção e aposta interna: «Olhamos muito para dentro, para aquilo que nós temos e olhamos muito em fazer os jogadores que temos serem melhores. Somos um grupo de trabalho extremamente equilibrado, um grupo de trabalho que vale não só pelos jogadores que jogam mais vezes ao fim de semana mas também por outros que estão aí à espreita e por isso eu olho para dentro. Agora sabemos que a partir do dia 1 até ao final do mês o mercado está aberto e quando o mercado está aberto a porta o ar entra e o ar sai. E depois nós cá estamos para tomar decisões perante a ventania que aqui chegar.»