Gonçalo Ramos dá vitória ao PSG no último suspiro

Gonçalo Ramos saiu do banco para ser herói. Em jogo com quatro portugueses de início e um a sair do banco, a equipa de Vitinha, Nuno Mendes, João Neves e do avançado português recebeu e venceu o Nice, que contou com Tiago Gouveia no onze inicial.

A lição estava bem estudada pelo Nice, que, a jogar em casa do campeão francês e europeu, deixou o anfitrião ter controlo da bola. Aos 20 minutos, a estatística contava 86% de posse para os parisienses e, ao intervalo, era 82%. Sempre numa linha de cinco ou de seis defesas, a equipa do sul de França esperou para, numa ou noutra ocasião, tentar pressionar um pouco mais alto ou sair em transição.

Antes da meia hora de jogo, só um remate de Barcola causou algum perigo à baliza de Diouf e, mesmo aplicando o intenso cerco, o PSG esteve perto de sofrer, mas o desvio de Mendy foi intercetado por Kvaratskhelia em cima da linha. A resposta chegou aos 38': Mayulu recebeu sozinho na área mas não rematou e Barcola, de primeira, atirou à figura do guarda-redes adversário. Muita bola, pouco perigo, zero golos na primeira parte.

Chegado o segundo tempo... mais do mesmo. O Paris Saint-Germain controlou a bola, cercou a área adversária e só permitiu dois remates ao Nice, mas só aos 68' visou com real perigo a baliza de Diouf pela primeira vez após o descanso, num grande pontapé de Vitinha que obrigou o guarda-redes adversário a voo difícil. As entradas de Dembélé e Gonçalo Ramos quase se revelavam decisivas, mas o primeiro ficou a centímetros de desviar de calcanhar e o segundo finalizou o melhor lance coletivo da equipa, mas o remate embateu na malha lateral.

Bem perto dos 90', a defesa do Nice ganhou o pontapé de baliza e festejou como se de um golo se tratasse. O objetivo estava já ali: um ponto em casa do líder. Mas o cerco foi tão insistente que, na última jogada, acabou por fazer tomar a muralha adversária. Ao jogo 100 pelo PSG, Gonçalo Ramos saltou na área para fazer, aos 90'+5, o tento decisivo.

Este resultado garante ao PSG a liderança por, pelo menos, mais uma jornada.