Gabri fez de Horta e honrou o legado do eterno capitão (as notas do SC Braga)
(7) Lukas Hornicek - Depois de ser um mero espectador numa fase inicial, acabou por ter de reagir ao frio quando os escoceses visaram a sua baliza. Batido de forma implacável por Tavernier, da marca dos 11 metros, respondeu à altura em todos os outros momentos, com destaque para as intervenções que realizou na sequência de remates de Danilo Pereira (34') e Gassama (36' e 56').
(5) Bright Arrey-Mbi - Começou à direita do trio de centrais e não pareceu muito confortável nessa zona de terreno. Perdeu e ganhou lances, mas também foi importante nos duelos aéreos.
(6) Lagerbielke - Está feito um autêntico patrão na linha defensiva dos guerreiros do Minho. Jogue quem jogar ao seu lado, pode sempre contar com a voz de comando do internacional sueco. Além da presença imponente no eixo da retaguarda, também tentou deixar o seu nome gravado na história dos marcadores, mas o cabeceamento, após cruzamento de Ricardo Horta, saiu ligeiramente ao lado do poste (31'). E que grande corte, aos 56 minutos.
(5) Niakaté - Sentiu algumas dificuldades com as movimentações de Gassama, mas conseguiu sempre reabilitar-se mesmo quando não saía por cima numa fase inicial das disputas.
(6) Víctor Gómez - O espanhol voltou a evidenciar a garra que o caracteriza e nunca se rendeu às investidas que os escoceses faziam pelo seu flanco. A crença atingiu patamares de maior notoriedade no ataque, uma vez que foi do seu pé direito que saiu o cruzamento para o golo do empate, apontado pelo compatriota Gabri Martínez (69').
(6) Gorby - Não é daqueles jogadores altamente vistosos, que se destacam frequentemente por passes magistrais ou golos de antologia, mas é de uma enorme importância nas dinâmicas coletivas. Sabe bem os terrenos que pisa no miolo e equilibra a equipa sempre que as brechas ameaçam abrir-se em zona tão nevrálgica. E parece que nunca se cansa: tem músculo para dar e vender.
(6) João Moutinho - Bastante mais refinado do que o companheiro de setor, não deixa, ainda assim, de ter também um pulmão inesgotável. Foi importante na forma como travou o jogo interior do adversário, assim como também teve a preponderância habitual a determinar os ritmos de jogo dos bracarenses.
(3) Rodrigo Zalazar - Noite para esquecer. Desinspirado no último terço ofensivo e sem conseguir ter a influência que é a sua imagem de marca, o internacional uruguaio foi expulso à hora de jogo na sequência de um ato irrefletido. Que sirva de exemplo.
(4) Fran Navarro - Sem ocasiões para marcar, destacou-se na área contrária e pela negativa. O braço na bola era escusado e do penálti surgiu a vantagem britânica. Saiu ao intervalo.
(7) Ricardo Horta - Entrou a todo o gás e ao quarto de hora já podia ter dois golos na conta pessoal. Porém, Jack Butland foi gigante e travou os intentos do capitão bracarense. O camisola 21 não se vergou e esteve sempre muito ativo na procura do último terço. Mesmo quando não marca, tem uma atitude que contagia a equipa.
(5) El Ouazzani - Batalhou muito entre os centrais contrários, mas não colheu resultados.
(6) Florian Grillitsch - Com a equipa reduzida a 10 elementos era necessária mais alguma maturidade para o equilíbrio coletivo e o internacional austríaco soube levar essa calma ao miolo. Ajudou a fechar os caminhos da baliza de Lukas Hornicek e também permitiu aos da frente subirem linhas no último terço.
(5) Vítor Carvalho - Dadas as condicionantes, o empate era um resultado bem positivo e o brasileiro foi mais um a ajudar a cerrar fileiras junto à grande área.
(-) Gabriel Moscardo - O jovem médio foi lançado em tempo de compensação e o objetivo era... quebrar o ritmo de jogo.
As notas dos jogadores do Rangers:
Jack Butland (7), James Tavernier (7), Nasser Djiga (4), Emmanuel Fernandez (5), Max Aarons (5), Connor Barron (5), Nicolas Raskin (6), Djeidi Gassama (6), Mohamed Diomandé (4), Danilo Pereira (5), Youssef Chermiti (5), Thelo Aasgaard (5), Bojan Miovski (5), Oliver Antman (-) e Jayden Meghoma (-).