FIFA pondera nova regra para combater a perda de tempo
A luta contra a perda de tempo no futebol poderá ter um novo capítulo. Pierluigi Collina, o chefe de arbitragem da FIFA, há muito que procura soluções para este problema e, depois de várias tentativas, uma nova medida está agora em cima da mesa.
A proposta em estudo dita que um jogador que necessite de assistência médica em campo terá de permanecer fora do relvado durante dois minutos. A única exceção a esta regra seria o guarda-redes.
O objetivo principal é claro: desincentivar os jogadores que simulam lesões com o intuito de quebrar o ritmo de jogo e gastar preciosos segundos, uma tática frequentemente utilizada por equipas em vantagem no marcador. É comum ver jogadores a contorcerem-se de dor, para logo de seguida se levantarem e continuarem a jogar como se nada tivesse acontecido.
Esta medida surge na sequência de outras iniciativas, como o aumento significativo do tempo de compensação, que levou a jogos com mais de 100 minutos no Mundial do Catar, ou a regra dos oito segundos para a reposição de bola por parte do guarda-redes.
A FIFA pretende, com esta e outras alterações, promover um futebol mais desportivo e combater a cultura do engano, que, ao contrário de outras modalidades, nem sempre é devidamente penalizada no desporto-rei.