FC Porto não baixa dos €70 M por Mora, mas há obstáculo a ultrapassar
As negociações entre o FC Porto e o PACE (Player Acquisition Centre of Excellence), o organismo do fundo saudita e da Liga que atua no mercado para as contratações mais sonantes, por Rodrigo Mora continuam e não caíram, como avançou, na tarde deste sábado, a imprensa da Arábia Saudita, referindo que o campeão local teria virado atenções para Bruno Fernandes, médio português do Manchester United.
Até ao momento, o negócio continua de pé, sendo ponto assente que André Villas-Boas não vai baixar um cêntimo dos 70 milhões de euros previstos na cláusula de rescisão de Rodrigo Mora. E, inclusivamente, já recusou uma primeira proposta, no valor de 50 milhões de euros, que causou algum mal-estar na SAD do FC Porto, por estar tão longe do valor da cláusula rescisória.
E o presidente portista quer o dinheiro a pronto, numa tranche só, para poder atacar o mercado e dar mais opções ao técnico italiano. Caso não receba a pronto, o FC Porto pretende incluir uma percentagem de uma futura transferência do médio criativo para o futebol europeu.
A jovem pérola azul e branca não tem sido opção de Francesco Farioli, neste arranque de época, no onze titular e está aberto à mudança para o Médio Oriente, mas há um obstáculo a separá-lo, neste momento, do Al Ittihad, já que, apurou A BOLA, o FC Porto não pretende abdicar de sete milhões de euros para os entregar a Jorge Mendes, empresário do jogador que, como se sabe, cobra 10% de comissão em todos os negócios.
Na Arábia Saudita, quatro emblemas estão debaixo do Public Investment Fund (PIF, Fundo de Investimento Público). Um deles é o Al Ittihad. Os restantes são o Al Hilal, o Al Nassr e o Al Ahli. As grandes transferências são conduzidas pelo PACE (Player Acquisition Centre of Excellence), o organismo do PIF e da Liga que atua no mercado ao mais alto nível. Se decidir avançar para Mora, o dinheiro não será um problema e o PACE poderá apontar à cláusula de rescisão para depois direcionar o jogador para o Al Ittihad, embora nem isso seja certo, uma vez que também os outros 3 emblemas do PIF querem revolucionar os quadros dos estrangeiros. Espera-se uma enorme confusão e agitação até 10 de setembro, data do fecho do mercado no país, já depois do português, que encerra à meia-noite de dia 1.