Samu, avançado do FC Porto, podia ter ido parar ao... Nottingham!
Samu, avançado do FC Porto, podia ter ido parar ao... Nottingham! - Foto: IMAGO

FC Porto: e se Samu tivesse ido parar ao Nottingham Forest? A BOLA conta tudo

Adversário do FC Porto desta quinta-feira quis contratar o ponta de lança no verão de 2024. Houve reuniões em Madrid e Londres, mas projeto não convenceu o jogador. Depois, apareceu Villas-Boas e o resto... é história!

E se o melhor marcador espanhol da história do FC Porto estivesse, no encontro desta quinta-feira, do outro lado da barricada? No futebol, já se sabe, os 'ses' pouco importam, mas a verdade é que a possibilidade de ver Samu com a camisola vermelha do Nottingham Forest vestida chegou a estar em cima da mesa pouco antes de o FC Porto entrar em cena — e em força — pela contratação do ponta de lança espanhol. Esta história leva-nos ao verão do ano passado e obriga-nos a recuar até ao momento em que o agora internacional A por La Roja esteve com pé e meio no... Chelsea.

No dia 7 de agosto de 2024, Fabrizio Romano lançou o famoso «here we go!»: após uma boa época no Alavés, por empréstimo do Atlético de Madrid, Samu estava a caminho de Stamford Bridge por aproximadamente 40 milhões de euros. A BOLA sabe que o jovem avançado chegou mesmo a realizar exames médicos sob alçada do clube londrino, mas a hesitação dos blues na hora de concretizar a transferência fez com que o negócio caísse por terra.

Aquilo que, inicialmente, parecia um sonho, rapidamente se transformou numa situação insustentável para o possante jogador. Colocado a treinar à parte em Madrid, o espanhol e respetivos agentes não baixaram os braços na procura de uma alternativa ao Chelsea. E foi aí que surgiu o Nottingham, então treinado pelo português Nuno Espírito Santo. A boa reputação de Samu em solo britânico (e assim continua, mas já lá vamos) não passou despercebida ao histórico clube inglês, que começou a delinear um plano para assegurar a sua contratação.

De acordo com informações recolhidas por A BOLA, os representantes do atual camisola 9 do FC Porto chegaram a estar reunidos com os responsáveis do Forest em mais do que uma ocasião. Ocorreram, pelo menos, duas reuniões, uma em Londres e outra em Madrid. Contudo, Samu nunca se mostrou verdadeiramente convencido pelo projeto que o Nottingham lhe apresentou. Como tem sido possível perceber através do seu discurso, o ponta de lança não se coíbe de assumir objetivos ambiciosos e sentiu, na altura, que os tricky trees não se adequavam ao tipo de clube no qual pretendia seguir carreira.

A partir daí, como se diz na gíria, o resto foi história. André Villas-Boas viu na situação de Samu uma oportunidade de negócio e avançou com 15 milhões de euros por metade do passe do futebolista, num negócio que, entretanto, já atingiu os €32 milhões, com a compra da outra metade dos direitos económicos. O FC Porto enquadrou-se na perfeição nas pretensões de Samu. Quase um ano e meio depois, os adeptos do Forest poderão ver, amanhã, o ponta de lança em ação, mas na pele de adversário. E esperam que este não cause estragos de maior, embora o momento de Samu aponte para o cenário oposto…

Premier League continua atenta

Com o hat trick ao Celoricense bem fresco na memória, Samu prepara-se para reassumir a titularidade no City Ground. Na presente edição da Liga Europa, o ponta de lança só atuou frente ao Salzburgo — não saiu do banco na receção ao Estrela Vermelha —, mas saiu em branco da Áustria. Como tal, espera abrir o ketchup europeu frente ao Nottingham, num palco privilegiado. O número 9 dos azuis e brancos pode não ter ido parar à Premier League em 2024, mas não deixou de constar no radar inglês.

Nos últimos dias, Chelsea e Tottenham foram ventilados como hipóteses, mas o episódio vivido com os blues torna essa via pouco credível. Por outro lado, o Newcastle chegou a sondar o FC Porto no último verão e o Aston Villa só não deu corpo ao interesse no dianteiro por conta das restrições resultantes do fair-play financeiro da Premier League. O contrato que liga Samu ao FC Porto é válido até 2029 e inclui uma cláusula de rescisão de €100 milhões.