Ex-jogador rendido a Mourinho: «Ele é futebol...»

Prometeu bastante, e ainda vai a tempo, mas Nicolò Zaniolo esteve em queda desde que saiu da Roma, passando por Galatasaray, Aston Villa, Atalanta, Fiorentina e, agora, na Udinese, por empréstimo dos turcos. Na capital italiana foi treinado por José Mourinho e tem boas memórias desses tempos.

«Temos uma relação maravilhosa, o treinador é o futebol. De vez em quando falo com ele e ele dá-me conselhos», revelou o italiano de 26 anos sobre o treinador do Benfica, em entrevista ao Corriere dello Sport, negando má relação com Gasperini.

«Isso é falso. Tínhamos uma relação normal e de respeito, ele é um dos melhores treinadores que existe. Saí porque queria jogar mais e sentir-me parte integrante de uma equipa. Em janeiro, a Atalanta estava em primeiro lugar e eu tinha Lookman, De Ketelaere, Retegui à minha frente... o espaço era reduzido», explicou, afirmando que quer regressar à seleção.

«Não falei com o Gattuso, mas li e ouvi as suas palavras. Quando ele diz que as portas estão abertas, fico contente. Estou feliz: se alguém merece isso em campo, é justo que vá para a seleção nacional. É o nível máximo a que se pode aspirar. Assisti ao Itália-Israel, é claro que a seleção nacional é o sonho de todos os jogadores e, portanto, também o meu. Mundial? É a prioridade, espero merecer ser convocado», atirou, lamentando a reação ao marcar contra a sua ex-equipa.

«Não foi fácil suportar a pressão, mas se os erros cometidos me levaram a ser a pessoa que sou hoje, não tenho arrependimentos. Estou muito bem aqui [na Udinese]. Os festejos após o golo contra a Roma na Atalanta? Foi uma reação devido ao momento que eu estava a passar: eu jogava pouco, aquele golo foi uma libertação para mim. Se pudesse voltar atrás, não comemoraria mais assim. Peço desculpas a quem se sentiu ofendido», finalizou.