Empate aos 90+10 e penáltis: Bragantino de Caixinha eliminado de forma dramática
O RB Bragantino, de Pedro Caixinha, está fora da Taça Sul-Americana, tendo sido eliminado em casa emprestada (jogou em S. Paulo, no estádio do Corinthians, por o seu recinto não ter a capacidade mínima exigida pela CONMEBOL) de forma dramática pelo América Mineiro, na segunda mão dos oitavos de final: esteve qualificado quase até ao fim, mas no último lance do jogo cedeu empate 3-3, o que empatou também a eliminatória (1-1 na primeira mão) e depois perdeu nos penáltis.
O encontro foi muito disputado e o Bragantino saiu na frente aos 5 minutos, com golo de Sorriso, a aproveitar falha do guarda-redes Pasinato (ex-Moreirense, que viria a ser substituído ao intervalo); na compensação para o intervalo houve 3 golos de rajada: Mastriani empatou para o América aos 45+1m, dois minutos depois Juninho Capixaba recolocou o Bragantino em vantagem, mas o América iria para o intervalo na frente, com Éder Ferreira a fazer o 2-1.
No regresso, o RB Bragantino passou novamente para a frente, com Léo Ortiz a marcar aos 57. Quando já se fazia a festa bragantina, o América beneficiou de um penálti, confirmado pelo VAR, e Mastriani cobrou e bisou, aos 90+10. Curiosamente, o mesmo Mastriani viria a falhar o primeiro penálti para a sua equipa, mas Ortiz e Borbas também falharam – permitiram a defesa a Matheus Cavichioli , que tinha entrado ao interalo, e o América superou o adversário por 4-3.
Pedro Caixinha lamentou os golos sofridos decorrentes de bolas paradas, mais do que não ter podido jogar em casa.
«Não creio que o fator casa, não termos jogado em Bragança, tenha pesado. A torcida veio, é um estádio e um relvado maravilhosos. Acho que não perdemos a eliminatória hoje. Perdemos nos 180 minutos e nos detalhes. Três golos de quatro em situação de bola parada e da forma como ocorreram, penso que é muito penalizador. Defendendo desta maneira e tendo atenção, não merecíamos. Temos de ser claros, ser frontais, temos de ser rigorosos em relação a isso. Quando estamos bem, estamos bem. Quando não estamos, não estamos. Em 180 minutos, sofrer três golos de bola parada nessas circunstâncias que ditaram o resultado final, é algo que temos que refletir claramente, que tem a ver com o foco, com a concentração», referiu na conferência de imprensa.
«Mas quero assumir toda a responsabilidade, toda a responsabilidade relativamente à eliminação e dentro daquilo que vai ter que servir de lição para o nosso crescimento», acrescentou.