Do bullying dos companheiros ao golo ao Barcelona: «Outro teria andado ao soco»
Se não tinham ainda ouvido falar do nome Akor Adams, os mais atentos fãs de futebol conhecem-no desde o fim de semana passado, quando se tornou num dos protagonistas do pisão do Sevilha ao campeão Barcelona, em jogo de LaLiga.
Mas aos 25 anos, a história do avançado nigeriano já é longa. E sempre em crescendo, apesar de alguns contratempos.
No clube andaluz desde o meio da época passada, Akor Adams está a ganhar espaço neste arranque de temporada, na qual conta com dois golos e uma assistência em seis jogos, metade deles a começar no banco.
De resto, foi na condição de suplente utilizado que marcou o quarto golo do Sevilha diante dos catalães, aos 90+6.
Quem viu a celebração de fúria do camisola 9 dos andaluzes, porém, pode não ter percebido que ali estava também um afastar de fantasmas não muito distantes.
A história é contada pelo jornal espanhol El Desmarque, que relata momentos de bullying sofrido por Akor Adams dos próprios colegas com quem partilhou o balneário do Montpellier durante uma época e meia antes de se mudar para Sevilha.
«Era vítima de maus-tratos psicológicos por parte dos companheiros. Só que é demasiado boa pessoa. Qualquer outro teria andado ao soco com os companheiros», revela ao jornal uma fonte que trabalhava no clube francês, e que refere que a razão do bullying a Adams era o facto de quererem que fosse outro jogador a alinhar como ponta de lança.
Terá sido essa situação a motivar a mudança para Espanha a meio da época passada, depois de ter marcado 13 golos em 49 jogos na temporada e meia que jogou ao serviço do clube francês que acabaria por descer de divisão.
Akor Adams, por seu turno, dá passos ascendentes em busca de um lugar de destaque no futebol internacional.
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