Tenista dançou ao ritmo de uma canção do filme sensação de K-Pop chamado «Demon Hunters» para dedicar à filha Tara, que fazia anos

Djokovic bate Fritz o US Open e acaba a dançar: a comovente explicação

As dezenas de milhares de fãs de ténis no US Open rapidamente perdoaram Novak Djokovic, depois de o tenista sérvio lhes ter partido o coração horas antes ao eliminar o jogador da casa, Taylor Fritz, nos quartos de final. Voltaram a aplaudi-lo em massa e ficaram comovidos quando Djokovic fez uma dança no court e explicou o seu significado.

Novak Djokovic, de 38 anos, qualificou-se esta terça-feira à noite para as meias-finais do US Open pela 14.ª vez. O sérvio, recordista de títulos de Grand Slam (24) está numa temporada de grande forma e já chegou às meias-finais… em todos os Majors. Nos quartos-de-final, Djokovic sobreviveu contra o adversário, o americano Taylor Fritz, e o público, que compreensivelmente não esteve a cem por cento ao seu lado.

Depois de 3h25 acabou por impor-se ao vice-campeão do US Open em 2024, por 6-3, 7-5, 3-6 e 6-4.

Depois, balançando os ombros e gesticulando com as mãos como se estivesse a beber algo, Djokovic, de 38 anos, celebrou a sua vitória sobre Fritz. Não foi desrespeito para com o adversário. Quis apenas deixar, à vista de todos, um recado à filha Tara, que celebrava o seu aniversário e já dormia em casa durante os quartos de final.

Fez a dança especialmente para ela, como revelou no final. «Faltam vinte minutos para a meia-noite, aqui a 2 de setembro, e ainda é o aniversário da minha filha. Por isso, este é um grande presente para ela», disse ele, sorrindo, enquanto fazia um coração com as mãos para a câmara.

Dança especial para a filha

A dança foi ensaiada em casa com a filha mais nova. «Ela vai avaliar-me amanhã. Como foi a dança? Ela disse-me como e o que eu devia fazer. É uma canção do filme K-Pop Demon Hunters (K-Pop é o género de Pop Coreano extremamente popular em todo o mundo, ndr). A canção chama-se Soda Pop. É, claro, algo muito popular mundialmente entre adolescentes e crianças, mas só ouvi falar dela há alguns meses, quando a minha filha me contou. Em casa, fazemos várias danças, por isso espero que ela veja isto amanhã e que eu consiga fazê-la sorrir.»

Assobios e apupos

Os adeptos americanos aplaudiram e apoiaram em massa, apreciando o gesto, ao contrário do que tinha acontecido pouco antes. Durante o jogo contra Fritz, estavam todos do lado do tenista americano, e Djokovic chegou mesmo a queixar-se ao árbitro sobre o barulho dos adeptos nas bancadas. Com gestos expressivos, dirigiu-se às pessoas que o assobiavam após vencer os sets. Mas, no final, voltaram a abraçar-se.

Nas meias-finais, o sérvio defrontará Carlos Alcaraz na sexta-feira.

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