Em entrevista a A BOLA, o antigo presidente e agora candidato à presidência fala do projeto

«Diretor-geral já tem contrato»

Tem o perfil de Tiago Pinto, mas será alguém de fora

- Não terá Rui Costa, nem Lourenço Pereira Coelho. Qual será o seu modelo para o futebol?

- Vai partir muito do diretor-geral que está a ser escolhido para o Benfica. Está escolhido, já tem contrato.

- Mário Branco continuará?

- Sim.

- O diretor-geral é alguém que já esteve no clube?

- Essa pessoa dificilmente será alguém do passado. Só uma pessoa do passado poderia trabalhar comigo, que é Tiago Pinto, mas ele está muito bem agora.

- Porque não pode dizer quem será o diretor-geral? E que perfil deverá ter essa pessoa?

- O perfil é tal e qual que o Tiago tinha. Tinha autonomia completa já na estrutura. Foi aquele que, passado pouco tempo, começou já a fazer contratações e a vender jogadores, como a do Raul de Tomas, em que não perdemos dinheiro, pelo contrário.

- Foi fácil encontrar essa pessoa?

- Está encontrado, mas não vamos agora falar de pessoas, está a trabalhar, não vale a pena dizer se ele está em Espanha ou em Portugal.

- Foi nesse sentido que afirmou recentemente que se estiver demasiado ocupado com os seus processos em tribunal terá alguém a assegurar o futebol?

- Está mais que assegurado, mas eu acho que não vou passar muito tempo no tribunal, digo-lhe já. Algumas pessoas nem sabem o que é que andam a dizer.

- Está convicto de que os processos em tribunal não vão afetar o seu desempenho nestas eleições do próximo dia 25?

- Sei que estou inocente e confio na justiça. Terei muito tempo para Benfica, para tratar do que for preciso em tribunal e ainda para treinar todos os dias, terei tempo para isso tudo. O Benfica sempre funcionou sem mim. Repare, quando eu saí do Benfica, ninguém sentiu a minha falta, a máquina funcionava normalmente.