Destaques dos dragões: bela homenagem de Gonçalo Borges a Quaresma
Samuel Portugal – Sem trabalho durante a primeira parte, sofreu o golo no último segundo antes do intervalo. Um momento frustrante para o brasileiro, que não teve a melhor proteção do seu bloco defensivo – na circunstância até foi Galeno a não se opor de forma efetiva ao autor do golo, Galvão.
Gabriel Brás – Deslocado para a direita, em claro desconforto, o que para o caso o estimulou a procurar soluções para travar o extremo contrário – é também para isso que servem os testes de pré-temporada.
Zé Pedro – É um central capaz e com velocidade. Falta-lhe algum poder de impulsão. Fica ideia de que no golo do Áustria de Viena, independentemente do erro crasso cometido por Galeno, a bola não devia ter chegado tão longe. Ainda assim, dos melhores do FC Porto no controlo dos espaços defensivos, justamente porque impõe a sua velocidade e rapidez de raciocínio.
Otávio – A mesma ideia em relação a Zé Pedro aplica-se ao ex-Famalicão. É forte nos duelos pelo chão, precisa de crescer em matéria de eficácia no jogo aéreo. Teve adversários mais capazes no ataque à bola e aprendeu muito com este jogo.
Martim Fernandes – Voltou à ação depois de recuperar de uma entorse no joelho esquerdo, sofrida no Olival, mas jogou fora da posição original, no lado esquerdo da defesa, e sentiu esse peso. Entrou a frio, com uma perda de bola aproveitada por Fisher para fazer disparo ameaçador. Na segunda parte, novo erro, num passe perigoso, mas na reta final do jogo surgiu perigoso na área e rematou ao poste.
André Franco – Bem a aparecer na pequena área para marcar de cabeça, após boa assistência de Navarro. Tirando esse lance, importante na história do jogo, pouco se deu por ele, especialmente na construção de jogo ofensivo.
Iván Jaime – Suplente utilizado frente ao Al Arabi, onde se destacou, teve, desta vez, atuação mortiça, sem notas altas. O Áustria de Viena povoou muito, e bem, a zona do meio-campo, reduzindo-lhe espaços e o espanhol não encontrou soluções para se libertar do cerco.
Fran Navarro – Cruzamento, à segunda tentativa, pleno de sucesso para André Franco, de cabeça, marcar o primeiro golo do FC Porto. Bem o espanhol a sair da marcação para aparecer onde o adversário menos contava.
Galeno – Num canto, já com o intervalo a chamar, perdeu a sua referência de marcação, deixando Galvão livre para bater Samuel Portugal. Uma distração defensiva penalizadora, mas não tanto como a sua atuação global, abaixo do esperado, mesmo nesta fase de preparação.
João Mário – Rendeu Gabriel Brás e o lado direito do FC Porto ganhou asas. Com a estrutura mais forte em campo, o lateral trouxe chama ao ataque.
David Carmo – Substituiu Otávio e entrou na melhor fase da equipa e na pior do adversário. Tudo tranquilo.
Grujic – Trouxe mais solidez a um setor que cresceu com a entrada de matéria-prima de maior qualidade.
Gonçalo Sousa – Pouco tempo para se mostrar.
Vasco Sousa – Boa iniciativa individual, a romper na área e a passar por três adversários antes de centrar. Um defesa austríaco afastou o perigo.