Depois da polémica, jogo tranquilo termina com vitória da Noruega sobre Israel
Prometia tensão mas, no final, nada mais que um jogo de futebol ocorreu. No sentido daquilo que se esperava, a Noruega deslocou-se à Hungria, casa emprestada de Israel, para vencer por 4-2 e dar mais um passo no apuramento para o Mundial 2026.
Os jogadores israelitas já haviam prometido que não trocariam de camisolas com os noruegueses, depois de estes terem deixado críticas relacionadas com o conflito na faixa de Gaza. Martin Odegaard, capitão da Noruega, chegou a sugerir que os israelitas fossem banidos da participação em competições da UEFA, à semelhança do que aconteceu com a Rússia depois da invasão à Ucrânia. Eli Dasa, capitão israelita, respondeu. «Pergunto-me se sabem sequer apontar para Gaza num mapa. Temos reféns a passar fome e em condições terríveis. Há pessoas a morrer à fome enquanto falamos. Tenho a certeza que, se acontecesse alguma coisa assim na Noruega — e espero sinceramente que nunca aconteça — estaríamos a falar sobre isso», afirmou o lateral-direito do Dínamo Moscovo.
Apesar das palavras, o jogo decorreu sem momentos de particular tensão. Teve, isso sim, muitos golos, sobretudo na segunda parte. Depois de dominar a primeira parte, a Noruega lá chegou à vantagem ao minuto 39, graças a golo de Wolfe. Na segunda parte, Fani, recém-entrado, empatou para os israelitas aos 55', mas golos de Sorloth e Kjaer, ambos de canto, acabaram com quase todas as esperanças israelitas. Faltava o quase inevitável golo de Erling Haaland, que, ao minuto 83, recebeu de Odegaard para finalizar na cara de Daniel Peretz, guarda-redes do Bayern Munique. Já na compensação, Turgeman fez o segundo dos anfitriões, fechando a contagem em 4-2. Andreas Schjelderup, extremo do Benfica, foi titular e saiu ao minuto 61.