Conheça o diretor desportivo que roubou um pinguim e esteve preso em Singapura

É difícil decidir qual a parte mais insólita da vida de Lutz Pfannenstiel: a carreira enquanto jogador, dirigente, ou a vida pessoal, que o levaram aos quatro cantos do mundo, incluindo, agora, ao campeonato escocês e ao Aberdeen, onde será o diretor desportivo e responsável por todas as atividades relacionadas com a equipa.

Conhecido como O Guarda-redes Global, o alemão, hoje com 52 anos, jogou por 25 clubes em 13 países, tornando-se no primeiro jogador profissional a atuar nas seis confederações da FIFA. E tudo começou… ao recusar um contrato do Bayern quando tinha 19 anos. A justificação? Queria conhecer o mundo. E fê-lo.

Essa vontade levou-o, entre outros, a vários clubes ingleses (como o Forest), à Malásia (Penang FA), à Finlândia (TPV e Haka), à Nova Zelândia (Dunedin e Otago United), ao Canadá (Calgary Mustangs), ao Brasil (Clube Atlético Herman Aichinger) e, por fim, à Namíbia (Ramblers).

Enquanto jogava em Singapura, no Geyland United, em 2001, foi preso após uma acusação de manipulação de resultados, sendo libertado por falta de provas após 101 dias na cadeia. Não foi o único problema com a justiça, porque na Nova Zelândia roubou um pinguim que deixou na sua banheira, antes de ser avisado pelo presidente do Otago de que tinha de devolver o animal para não ser deportado.

E nos ingleses do Bradford Park Avenue, ambos os pulmões colapsaram após uma colisão violenta durante um jogo e Pfannenstiel foi declarado morto três vezes.

Com tanta experiência que ganhou, o alemão teve sucesso a um nível mais alto enquanto dirigente do que aquele que atingiu dentro de campo. Foi diretor desportivo do Fortuna Dusseldorf na época 2018/19, na qual a equipa acabou no 10.º lugar da Bundesliga, a melhor posição do clube no campeonato em 30 anos.

Nos Estados Unidos, ajundou a fundar uma academia de formação e um centro de treinos no St. Louis City, onde permaneceu durante cinco anos, e ajudou a equipa a ganhar a Conferência Oeste em 2023.

Agora, irá escrever um novo capítulo da sua vida no Aberdeen, clube que na época passada chegou a liderar o campeonato escocês, mas que este ano ocupa a 11.ª e penúltima posição.