Jonathan Clauss foi das melhores unidades do Nice no jogo da Luz (foto IMAGO)

Clauss teve classe mas foi dos poucos: os destaques do Nice

Várias acelerações pelo corredor direito e um remate nos ferros marcaram a exibição do francês de 32 anos; pouca ligação coletiva no último terço ajudou a explicar a eliminação

O Nice surgiu na Luz com três alterações em relação ao onze da primeira mão, com Oppong a render Dante no trio defensivo, e Coulibaly e Louchet a assumirem os lugares de Sanson e Boudaoui na linha do meio-campo, mas sem conseguirem fazer frente à superioridade encarnada.

A equipa entrou a todo o gás, com velocidade e pressa para se instalar no último reduto do Benfica, e viu Moffi fazer aviso logo aos 8', num remate por cima da baliza, mas cheio de intenção. O Nice, todavia, deixou enlear-se na construção mais lenta do Benfica, que depois da primeira transição ganhava velocidade de cruzeiro, deixando em dificuldades Bah e companhia lá atrás.

Este até podia ter visto vermelho numa falta sobre Pavlidis quando já só estava o guarda-redes Diouf — que bem pode agradecer não ter voltado a Nice com o saco cheio —, atrás da linha da bola, mas escapou. Não escapou, porém, à própria permissividade do Nice na sua área nos dois golos.

O 2-0 quase fez o Nice atirar a toalha ao chão, com exceção de Clauss, que teve classe. Foi dos poucos...

A figura do Nice: Clauss (6)
Não se rendeu mesmo depois do 2-0 que praticamente matava as esperanças do Nice na reviravolta na eliminatória. Fez várias acelerações pelo corredor direito, procurando empurrar a equipa para a frente, mas faltou ligação coletiva no último terço para causar mais calafrios ao Benfica. Ainda assim, teve um remate de revolta, aos 30', a um cruzamento da esquerda, mas acertou... no ferro.

As notas dos jogadores do Nice

Diouf (6), Mendy (5), Bah (5), Oppong (5), Clauss (6), Louchet (5), Coulibaly (5), Bard (5), Bouanani (5), Moffi (6), Jansson (5), Sofiane Diop (5), Bernardeau (5), Jérémie Boga (5) e Nguene (-)

Sugestão de vídeo