Cartão vermelho por mostrar a Diomande: a análise de Pedro Henriques
33’ Árbitro deu falta atacante de Luís Suárez sobre Nabil Touaizi, na área do Alverca, mas foi uma decisão incorreta, pois ambos os jogadores chocaram um com o outro quando o avançado colombiano leonino falhou o remate e chutou no ar. A decisão correta era deixar prosseguir a jogada.
39’ O árbitro dá falta atacante de Sabit Abdulai, à entrada, mas fora, da área leonina, mas foi uma decisão incorreta, pois Hjulmand é que fez falta, empurrou as costas do médio ganês do Alverca.
50’ Golo bem anulado ao Sporting. Luís Suárez finalizou apôs a bola lhe ter sido passada, de cabeça, por Gonçalo Inácio. Assistente valida o golo, mas o VAR reverte a decisão por haver fora de jogo (8 centímetros) do avançado colombiano leonino.
52’ Diomande primeiro carrega e depois empurra com o seu braço esquerdo as costas de Marezi. As infrações, de acordo com a lei 12 (faltas e incorreções), são punidas onde tem início a sua ação, exceção feita apenas para o agarrar, ora esta jogada em concreto, teve início da sua ação fora da área, logo ficou por assinalar um livre direto. A questão está em termos disciplinares, pois os quatro fatores que se tem de verificar, para ser uma clara oportunidade de golo, e como tal, o infrator ser punido com cartão vermelho, estão todos lá, ou seja; jogada na direção da baliza, distancia curta, mais nenhum defensor a poder intervir e possibilidade de controlar a bola por parte de quem sofreu a falta. Assim sendo, Diomande deveria ter sido expulso. Como é sabido os cartões vermelhos diretos fazem parte do protocolo, ou seja, faltou a intervenção do VAR, em erro claro e óbvio.
72’ Diomande estica a sua perna esquerda e com o pé toca apenas na bola não havendo qualquer contacto em Nabil, que se projetou claramente para o solo na tentativa de ganhar um pontapé de penálti. Corte limpo e sem infração por parte do central leonino.
85’ Vagiannidis agarrou de forma ostensiva, deliberada e persistente Davy Gui, razão pela qual foi corretamente advertido pelo árbitro. Boa decisão disciplinar.
87’ Há um contacto, sem agarrar, de mão no ombro de Kaun sobre sobre Maxi Araújo, ainda fora da área numa bola que tinha sido cruzada e que ainda não estava dominada. Não houve infração sobre o lateral uruguaio leonino. Fez bem o árbitro em deixar seguir o lance.
90’ Foram dados quatro minutos de tempo extra nesta partida em Alvalade, pouco tempo para as incidências ocorridas: um golo anulado por fora de jogo pelo VAR, cinco paragens para substituições, onde entraram oito jogadores, um golo anulado e um cartão amarelo. Seis minutos era o tempo correto para todas as incidências ocorridas nesta partida.
90+3’ Sem penálti. Diomande com o seu braço direito no corpo de Tiago Leite e este com o seu braço esquerdo no braço e ombro do central, estão-se a agarrar e controlar mutuamente, e quando a ação é igual, simultânea e mútua, é para deixar seguir.