Custódio Castro, treinador do Alverca, em Alvalade - Foto: Kapta+/Rogério Ferreira
Custódio Castro, treinador do Alverca, em Alvalade - Foto: Kapta+/Rogério Ferreira

Custódio Castro: «Olho sempre com confiança, desde o início»

Treinador do Alverca desvalorizou a quarta derrota consecutiva da temporada e acredita que a manutenção na Liga vai ser alcançada, depois de novo desaire em Alvalade com o Sporting

O Alverca não foi feliz em nenhum dos dois jogos no Estádio José Alvalade e depois da eliminação da Taça da Liga também foi derrotado pelo Sporting para a Liga, esta sexta-feira, três dias depois. Custódio Castro lamentou o resultado e destacou a atitude competitiva da equipa, apontando ao objetivo da permanência.

«Queríamos um Alverca competitivo, jogando com a estratégia do jogo. Se olharmos para aquilo que é o Sporting no seu estádio e a forma como tínhamos de interpretar o jogo. Sabíamos que iam ter dupla largura à direita, com o Fresneda e depois o Vagiannidis a aparecer, e tínhamos de defender o jogo interior. Juntavam o Simões na lateral também e tinham muita gente, e nós tínhamos de dar uma resposta. Saber o que fazer dentro de campo e, em relação a terça-feira, ter mais profundidade na equipa. Depois é o que é permitido fazer neste plantel, com todas as lesões. Encaramos sempre desta forma competitiva o jogo, umas vezes é possível outras não, mas lutamos sempre. É importante ter a cidade connosco, que nos apoiem, que compreendam o que está a ser feito, porque os jogadores precisam. O nosso propósito, depois destes anos todos, é fazer com que o Alverca fique na Liga, é difícil, porque o campeonato tem um bom nível», começou por dizer, em declarações à Sport TV, afirmando que os dois golos, apesar de não haver culpas individuais, podiam ter sido evitados.

«Estava 0-1 de bola parada e depois acaba por fazer um golo, o Pedro, um belíssimo jogador, tem uma capacidade de finalização boa. Esse tipo de pormenores que os jogadores têm de saber, têm de saber com quem estão a jogar, porque eles aproveitam todo este tipo de situações. Sente-se um bocadinho de falta de velocidade na frente, temos quatro extremos lesionados, que nos davam esta profunidade. Tivemos de ir à procura de soluções e estou cá para isso», afirmou, desvalorizando este momento de quatro derrotas consecutivas e lembrando as dificuldades do início de temporada.

«Eu olho sempre com confiança, desde o início. Desde de junho, um mês antes fechei-me no clube, o clube tinha zero jogadores, contratámos também roupeiro, equipa médica. Desde o primeiro dia, fui uma ou duas vezes a casa, ao Norte, fechei-me e dediquei-me ao clube. É isso que estou a fazer, por isso é isso que me dá confiança, é o trabalho que temos desenvolvido desde julho», finalizou.