Stuart Baxter projetou a 'final' contra os avenses (Foto: Boavista FC)

Boavista: Baxter tem experiência em segundas divisões... e em subidas

Escocês deverá renovar com os axadrezados e comandá-los no regresso à Liga 2

Depois de Cristiano Bacci, Lito Vidigal e Jorge Couto, Stuart Baxter foi o escolhido para tentar salvar o Boavista da despromoção. Em cinco jogos como timoneiro dos axadrezados, o escocês até conseguiu duas vitórias, mas somou derrotas nos restantes encontros, o que acabou por ditar a descida boavisteira.

Ainda assim, as exibições sob Baxter parecem ter convencido os responsáveis do Boavista a continuar com o treinador escocês e a renovação do técnico está bem encaminhada.

Baxter deverá, assim, ser o líder das panteras no regresso à Liga 2, 56 anos depois da última presença. Mas, caso se confirme a permanência de Baxter, esta não será a primeira experiência do técnico numa segunda divisão.

Com uma carreira de treinador que se estende desde 1985, Baxter já passou por vários clubes e países, com destaque para três onde foi mais feliz: Japão, África do Sul e Suécia. Foi precisamente no país escandinavo que o timoneiro axadrezado experienciou o que é competir no segundo escalão.

Em 1985, no primeiro ano como treinador, Baxter substituiu Roy Hogdson no comando do Orebro. A época acabou por não correr mal, mas o técnico falhou o principal objetivo: a promoção, depois de ter terminado em quarto lugar.

Depois de uma passagem pelo IF Skarp, das divisões inferiores da Noruega, e pelo Vitória de Setúbal (como adjunto), Baxter voltou a competir na segunda divisão sueca, desta vez pelo Halmstad. E este período teve boas e más notícias. No seu primeiro ano no Halmstad, conduziu o clube à subida à Allsvenskan em 1988. Contudo, o emblema sueco voltou a descer ao segundo escalão, no final da sua passagem por lá, em 1991.

Por fim, a última experiência numa segunda divisão foi, precisamente, no último clube antes de assumir o Boavista... e novamente na Suécia. Ao comando do modesto Helsingborgs, em 2023, Baxter somou apenas oito vitórias, em 26 jogos. A época podia ter corrido muito mal para o escocês e para o clube, que esteve perto de descer para a terceira divisão, tendo sido salvo pela diferença de golos. O Helsingborgs terminou na 12.ª posição, com os mesmos pontos que o Skovde, que disputou o play-off de manutenção/subida.

Em 2025/26, a esperança dos boavisteiros é que Baxter consiga repetir o feito com o Halmstad, em 1988, e guie as panteras de volta à elite do futebol nacional.

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