Bino Maçães, selecionador sub-17
Bino Maçães, selecionador sub-17 - Foto: IMAGO

Bino Maçães: «Estivemos muito bem na primeira parte, a segunda não gostei tanto»

Selecionador nacional analisou goleada de Portugal frente a Marrocos, no Mundial sub-17

Bino Maçães mostrou-se satisfeito com a exibição de Portugal na primeira parte frente a Marrocos, na segunda jornada do Mundial sub-17. Acerca do segundo tempo, o selecionador nacional confessou que «não gostou muito», apesar do resutado final de 6-0. 

«Sabíamos que Marrocos era uma excelente equipa. Os nossos jogadores estiveram fantásticos. Iniciámos bem o jogo, marcámos primeiro e, a partir daí, conseguimos aproveitar alguns dos espaços que eram fundamentais para marcarmos mais golos. Estivemos muito bem na primeira parte, a segunda não gostei tanto», referiu, aos microfones do Canal 11, desenvolvendo a sua ideia. 

«Acho que devíamos ter feito uma gestão melhor. Estamos a falar de miúdos, mas podíamos ter feito isso, porque foi pedido. Aqui e ali arriscámos o passe, perdemos bolas desnecessariamente. São coisas que se temos a melhorar. Quando se ganha por 6-0, as pessoas devem achar que não estou muito consciente, mas é o querermos melhorar constantemente. Parabéns, porque foi importante, quase nos dá o apuramento, porque matematicamente ainda pode não acontecer. Satisfeitos com o que fizemos, mas sabemos que temos de melhorar contra o Japão, que é um adversário que nos vai exigir muito», acrescentou, destacando o jogo em equipa dos seus jogadores. 

«Há um lance ao pé da nossa baliza e o nosso guarda-redes manda subir toda a agente. Não é isso que queremos, ainda por cima com um resultado tão dilatado. Não é porque há um bocadinho mais de pressão do adversário que vamos perder a confiança. A mensagem era essa, não dar a bola ao adversário», referiu, abordando as oito mexidas no onze.  

«No primeiro jogo jogou uma equipa, no segundo jogou outra e no terceiro eventualmente jogarão outros jogadores. É respeitar o trabalho de todos os jogadores e acreditarmos neles. O importante é que façamos as coisas bem», rematou.