Benfica quebra enguiço contra Oliveirense

Está quebrado o enguiço do Benfica. Os bicampeões nacionais receberam o Oliveirense, na Luz, e à terceira tentativa conseguiram somar a primeira vitória frente à equipa de Oliveira de Azeméis (71-47) na temporada de 2023/24. Não só confirmam a vingança, como também garantem a passagem aos quartos de final da Taça de Portugal, muito por culpa de um terceiro período onde tudo correu bem às águias e tudo correu mal aos adversários.

Se as últimas duas derrotas do Benfica frente à Oliveirense estavam na cabeça dos encarnados, isso não é possível dizer, mas a verdade é que foi a turma visitante a impor-se no início do jogo. O marcador dava 7 pontos à formação nortenha e dois para a da ‘casa’, com apenas dois minutos decorridos. Para Norberto Alves, o resultado era já problemático o suficiente para pedir desconto de tempo e corrigir a entrada fria dos seus pupilos. O efeito pretendido foi o desejado. as águias acordaram e apenas cederam mais 5 pontos, conseguindo fazer o dobro (12-12).

Seguiram-se dez minutos marcados pela inconsistência das equipas. O Benfica conseguiu adiantar-se a equipa nortenha, com um parcial de 9-0 (23-16), mas o base Pablo Bertone fez questão de aproximar o seu conjunto dos bicampeões nacionais, muito por culpa dos três triplos que assinou antes do intervalo. Com um pouco usual 29-27 na ida para os balneários, nenhum dos clubes se mostrava favorito a avançar na competição, muito menos a diferença superior a 20 pontos que se verificaria no apito final.

Na segunda parte, vieram duas equipas completamente diferentes face ao que se viu na primeira metade, mas também nos anteriores duelos. Muito indicativo do que o embate aguardava, foi o bloqueio de Terrell Carter nos momentos iniciais, já que a Oliveirense conseguiu apenas marcar 5(!) pontos neste período. 

Ao poste norte-americano, juntou-se Daniel Relvão, que, durante este parcial teve duas ações semelhantes e bastante sólido debaixo do cesto adversário, mostrando a Norberto Alves que pode confiar na profundidade do banco que tem. Os forasteiros, pelo contrário, revelaram-se desorganizados ofensiva e defensivamente, especialmente no capítulo dos ressaltos, prontamente capitalizados pelo Benfica.

Com o 49-32 que arrancou no quarto parcial, o técnico benfiquista apostou na rotação dos jogadores dando espaço ainda a José Silva, José Barbosa e Betinho Gomes - só Sérgio Silvia não entrou em campo - para gerirem a confortável vantagem, que se traduziu no desejado triunfo (71-47). 

Nos quartos de final segue-se o vencedor do encontro entre Inedsport e Portimonense (domingo, às 15.30h).