Palavras de José Mourinho, treinador do Benfica, após a vitória por 2-0 frente ao Nápoles, que brincou com o jogador que lançou no Manchester United e explicou o porquê de colocar Tomás Araújo e Ivanovic no onze titular

Antigo craque italiano explica como o Benfica arrasou McTominay

Paolo Di Canio sente que o internacional escocês teve receio em momentos da partida com os encarnados

A vitória do Benfica sobre o Nápoles, por 2-0, desta quarta-feira, na Luz, para a 6.ª jornada da fase de liga da UEFA Champions League, está a causar desconforto em Nápoles e os ecos são muitos, até mesmo para estrelas como Scott McTominay, médio internacional escocês.

McTominay, habitualmente um dos jogadores mais consistentes sob o comando de Antonio Conte, esteve diretamente envolvido nos dois golos sofridos pela equipa napolitana, e Paolo Di Canio, antigo atacante italiano, agora com 57 anos, explicou como falhou o escocês nos lances dos golos de Richard Ríos e Leandro Barreiro.

«O exemplo perfeito da fadiga mental e física do Nápoles está na atitude de McTominay naqueles dois golos. No primeiro, ele nem sequer salta, como alguém que tem medo, quando normalmente é uma besta», começou por explicar o agora comentador da Sky Sport Itália.

«Se repararmos, no primeiro golo que sofre, ele dá aquele pequeno salto que vemos em jogadores com receio — e isso não é típico dele. Está tímido, entrega a bola diretamente ao adversário e acaba por se transformar numa assistência para o jogador do Benfica», acrescenta Di Canio, antes de ir ao segundo golo: «Arrastam-no para fora da sua zona, bola longa, visam aquela área e a bola chega ao seu homem antes dele e esse homem [Ivanovic] domina e depois assiste para o golo. Ele está atrasado. Chega novamente a dar aquele saltinho. Se olharmos com atenção, percebemos que não é o McTominay que conhecemos.»