Alan Varela: a relação com Otamendi, o sonho e a pergunta que fez sair um «ui...»
Em setembro, foi convocado pela primeira vez à seleção da Argentina. Como recebeu a notícia e onde estava?
—Avisaram-me justamente no dia do jogo com o Gil Vicente, umas horas antes de começar. Foi uma notícia fantástica para mim. Trabalho muitíssimo para isso. Estou muito feliz por ter sido convocado e a minha família também estava muito feliz por mim. Foi fantástico.
Contava ter sido chamado novamente nesta paragem?
—Não me chamaram, mas tenho de continuar a trabalhar para fazer o melhor possível aqui, no FC Porto, e poder voltar a ser chamado à seleção. Tenho objetivos pessoais muito claros.
Imagino que um deles seja a chamada ao Mundial do próximo ano…
—Claro. Trabalhando ao máximo, acredito que posso ter essa oportunidade. Não me contento só com a primeira convocatória. Quero estar no Mundial. Seria o concretizar de um grande sonho.
Poder estar ali, a treinar com o melhor jogador do Mundo, foi fantástico. É algo que nunca vou esquecer
Como foi poder estar no último jogo de Messi em solo argentino?
—Posso dizer que foi incrível. Poder estar ali, a treinar com o melhor jogador do Mundo, foi fantástico. É algo que nunca vou esquecer. Estou muito feliz por ter podido partilhar esses momentos com ele.
Fez-lhe a vida difícil nos treinos?
—Na verdade, sim! [risos] Messi é um jogador incrível. Admiro-o muito e estou muito agradecido por tudo o que fez e já deu à Argentina.
Também se cruzou com Otamendi, seu rival em Portugal, na seleção. Têm uma boa relação?
—Sim. O grupo que existe na seleção é incrível. São todos muito unidos. O Otamendi recebeu-me muito bem. São todos muito humildes na forma como nos recebem, como nos acompanham e na forma de falar connosco… Esse tipo de receção é muito bom para todos nós.
Mas não houve brincadeiras por causa da rivalidade entre FC Porto e Benfica?
—Não, o tema dos clubes fica à parte. Ali, é outra coisa.
Perguntas 'flash'
Desafiado por A BOLA a pensar rápido, Alan Varela só 'tremeu' nas duas últimas questões...
—Quem é o colega mais difícil de defrontar nos treinos?
—Pepê.
—E o mais divertido do plantel?
—Há vários… William [Gomes], Cláudio [Ramos], Stephen [Eustáquio] e Borja [Sainz].
—Quem assume o papel de DJ de serviço no balneário?
—Toca um pouco a todos. Às vezes é o Nehuén [Pérez], outras vezes eu. O William, o Samu… Todos contribuem um pouco.
—Qual é o seu melhor amigo/confidente no FC Porto?
—Nehuén e Tommy [n. d. r.: Tomás Pérez].
—Quem foi o adversário mais difícil que já defrontou?
—Paulo Dybala, nos jogos com a Roma, na época passada.
—Qual o seu prato português favorito?
—Assado… argentino! [risos]
A entrevista na íntegra:
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