Mundial: Marchar até contra a história com a Geórgia

Lobos jogam hoje em Toulouse num confronto de força e técnica. Última vitória lusa aconteceu em 2007

A Seleção Nacional de Râguebi tem este sábado, a partir das 13 horas, em Toulouse, França, mais um duro teste no Mundial. A Geórgia é a seleção com quem os lobos vão medir forças e o historial entre ambas as seleções ajudam a enquadrar a missão lusa.

Falamos de passado carregado de vitórias do lado da Geórgia (13.ª do ranking) frente a Portugal (16.º). Lelos e lobos, separados por três degraus na hierarquia da World Rugby, defrontam-se pela primeira vez num Campeonato do Mundo depois de 25 jogos no torneio europeu - Rugby Europe Championship (REC).

No antigo Seis Nações B —   a Geórgia venceu 15 das 21 edições e 11 das últimas 12 —, os números são cruéis para o sonho português em conquistar a primeira vitória num Mundial, nesta que é a segunda participação. Em 25 duelos contra Portugal, a nação da Europa do Leste venceu 15. E 15 foi o número de vitórias nos últimos 18 jogos entre as duas seleções, a última (38-11), na final do REC, em Badajoz, em março de 2023.

A força da Geórgia (seis mundiais) tem resultado face à agilidade do jogo português, assente na velocidade dos defesas. A história mostra quatro triunfos dos lobos, 1997, 2003, 2004, e fevereiro de 2005 (18-14, em Lisboa), no apuramento para o Mundial de 2007, data da última celebração lusa, há 18 anos. Há ainda três empates, o derradeiro (25-25), a 6 de fevereiro de 2022, no torneio europeu de apuramento para o Mundial França-2023.

«Por vezes, temos espaço e oportunidade para jogar como gostamos de jogar, mas outras vezes, ao jogarmos com equipas poderosas, não o conseguimos fazer», salientou João Mirra, treinador-adjunto, na antevisão da partida.

«A Geórgia é muito forte nos avançados e nas formações ordenadas e mauls. Treinámos nessas áreas e melhorámos ao longo dos anos», frisou Raffaele Storti, uma das quatro novidades dos lobos no XV inicial. Já João Granate destacou ainda a recuperação de bolas no solo. «Trabalhámos muito aí e estamos preparados para lutar pela bola e criar as melhores oportunidades aos nossos defesas», finalizou.