Amado da Silva pediu condições para Portugal fazer boa figura no Mundial de râguebi e entre estas um local para treinar e instalar a Seleção, alegando que no Centro de Alto Rendimento as camas são pequenas
O presidente da Federação Portuguesa de râguebi, Amado da Silva, diz que não quer que a qualificação de Portugal para o Mundial da Austrália seja um momento único e que precisa de apoio para lutar com equipas que têm quatro vezes mais do que o orçamento da FPR (4 milhões).
Presidente da Federação Portuguesa de Râguebi fez os cálculos; Portugal vai ao Mundial da Austrália «para ganhar pelo menos dois jogos», assegura Carlos Amado Silva; FPR ainda a pagar o prejuízo do França 2023
Amado da Silva pediu para uma represetação digna «500 mil euros, uma equipa profissional e um estádio com alojamento». Com as contas todas feitas, o presidente explicou as razões e, em relação, à acomodação explicou que «o Centro de Alto Rendimento do Estádio Nacional não serve porque um miúdo de 1,90 metros não cabe naquelas camas».
O O Instituto Português do Desporto e Juventude (IPDJ) refutou as informações à agência Lusa e através de comunicado explicou a logística das camas. «Esclarece-se que na Residência do Centro de Alto Rendimento do Jamor existem 84 camas para os atletas residentes. Destas, 70 têm colchões com a dimensão de 198/78/15 centímetros e 14 têm colchões com a dimensão de 220/78/15. No Centro de Estágio, existem 72 camas (em quartos triplos) para atletas e utilizadores não-residentes, com colchões com a dimensão de 198/78/15», lê-se.
Ora, contas feitas existem 14 camas com 2,20 m e nesta guerra não de almofadas mas colchões percebe-se que não será fácil acomodar uma Seleção que terá, no mínimo, 23 convocados: 15 titulares e mais oito suplentes. Mesmo que não sejam todos de elevada estatura não será fácil desmobilizar Amado da Silva dos seus argumentos.