Gastão Elias conseguiu a sua segunda vitória da carreira no quadro principal do Estoril Open, a primeira desde 2017, após eliminar o norte-americano Learner Tien (2-1 - 5-7, 7-5 e 6-4), 69.º do ranking mundial e jovem de 19 anos, marcando presença nos oitavos de final do torneio. Confrontado com o tempo que demorou para conseguir outra vitória, oito anos, o tenista português respondeu com um pouco de humor. «Foi assim tanto? [risos] Fico feliz pela vitória, fico triste por terem sido tantos anos entre uma e outra, mas fico feliz pela forma que foi, contra um jogador que tem uma grande futuro pela frente, uma promessa do ténis mundial. Acho que joguei bastante bem, estive sólido, apesar de um ou outro erro que cometi no primeiro set e que me fez perder o primeiro set. No geral, acho que estive bastante bem, estive sólido, intenso. Obviamente também um pouco de nervosismo a entrar para este jogo, mas consegui lidar bem com tudo, com as condições e acho que no geral foi um encontro bastante positivo», começou por dizer, na zona mista, afirmando que o nervosismo não era pelo adversário. «Que idade? [risos] 34 anos? Não, porque eu tenho nervosismo não por quem está do outro lado, tenho nervosismo porque quero ter uma boa exibição, quero fazer um bom torneio, estou a jogar em casa, quero aproveitar esta oportunidade que me foi dada. E, por isso, o nervosismo, mas de um modo geral ajuda ter a idade que tenho. Já passei por isto muitas vezes e se calhar foi isso que me ajudou de certa forma, e pronto, isso faz com que seja mais uma coisa positiva no jogo de hoje», explicou, não querendo falar em final de carreira. «Eu sou atual [risos]. Não sei, eu estou cá, estou cá para as curvas, como se costuma dizer. Sinto-me bem, fisicamente acho que estive de igual para igual com um miúdo, não sei... 15 anos mais novo do que eu. Portanto perco muito poucos jogos por causa do físico, portanto ainda considero que estou numa boa forma para competir a este nível», garantiu, analisando o próximo adversário, que pode ser um português. «Sim, o [Nicolás] Jerry ou o Henrique [Rocha]. Os dois duríssimos, a última vez que joguei com o Henrique perdi, levei uma coça, na verdade. E com o Jerry, se não me engano, também perdi, portanto com qualquer um dos dois vou tentar ir atrás da desforra», finalizou. Sugestão de vídeo:
